Emoção até ao fim!
Um golo no último minuto permitiu que o Real batesse o Limão por 5-4 num dos melhores jogos da época.
O jogo começou muito interessante pois as equipas encaixaram uma na outra. A experiente equipa do Limão, bem comandada por Pipa, procurou ditar os ritmos da partida enquanto que o Real, através da vertiginosidade dos irmãos Seco, tentava construir ataques rápidos e letais. O equilíbrio predominava e o remate de Francisco foi um oásis no deserto de oportunidades. Mas os azuis iriam marcar! Lançamento de linha lateral despejado na área e Antonie á matador a inaugurar o marcador. 1-0! No lance seguinte o Real fez o segundo. As bolas paradas devem ter sidos trabalhadas durante toda a semana visto que Bernardo Oliveira pôs o resultado em 2-0 na sequência de um pontapé de canto. O Real realizava uma primeira parte fantástica e não foi de estranhar que Bernardo Jesus após um remate cruzado fizesse o 3-0. No entanto o jogo não estava morto! Manel Costa Duarte, após passar por toda a equipa azul, rematou colocado para o 3-1! O Real esteve muito perto do 4-1! Menino transportou a bola pelo corredor direito servindo Fábio que rematou para uma bela defesa de Fábio. Mas foi o Limão a marcar! Manel com um penalty exemplar fez o 3-2! O empate surgiu no lance seguinte. Manuel Ferreira com uma bomba de pé direito fez o 3-3! Ainda bateu na barra! O jogo estava de loucos e o Real ia voltar a estar em vantagem. Bernardo Jesus da marca de grande penalidade fez o 4-3! A partida acalmou com o Real mais atrás a travar as investidas amarelas. Mas os últimos 5 minutos foram muito intensos! Primeiro Ricardo de cabeça acertou na barra mas no lance seguinte ,na marcação de um livre indireto, Pipa empatou a partida! No entanto ainda faltavam 2 minutos, tempo mais que suficiente para André com um remate cruzado fazer o 5-4.
Excelente jogo no Inatel entre duas equipas que procuraram com tudo a vitória. Vitória essa que sorriu aos galácticos nos instantes finais da partida. Nota para a bela recuperação do Limão que se viu em desvantagem desde muito cedo.
por Francisco Veloso