Deuses não perdoam!
Num jogo, cujo resultado final não espelha a diferença entre as duas equipas, a eficácia dos irmãos Deus fez a diferença na conquista dos três pontos que mantêm os tenistas colados ao líder e agora mais distantes dos perseguidores.
O jogo começou com uma enorme oportunidade para os madeirenses, após um remate rasteiro de Jorge que passou a milímetros do alvo mas foram os tenistas que inauguraram o marcador logo de seguida após bela jogada de envolvência que terminou em Julian que recebeu na área e abriu em Deus que não perdoou!
Na resposta, Coelho trabalhou bem na direita e cruzou para a área onde Castro completamente solto atirou milímetros ao lado! Que perdida!
Os madeirenses faziam circular bem a bola mas não encontravam maneira de chegar à baliza tenista. Já do lado contrário, acontecia exactamente o oposto! Após um lançamento de Deus para a área à procura do seu irmão, a defesa tenista aliviou mal a bola e esta sobrou mesmo para Nuno que, à semelhança do seu irmão, também não perdoou!
Contudo, agora, a resposta dos madeirenses foi mais eficaz! Jorge voltou a disparar forte, agora com a direcção da baliza, e com a contribuição de Guerreiro reduziu a desvantagem.
E logo de seguida, esteve à vista o empate! Após grande cruzamento de Manica, Castro obrigou Guerreiro a aplicar-se, redimindo-se assim do golo anterior e na recarga, a bola sobrou para Titi que acabou por falhar o alvo! Que oportunidades!
Os madeirenses voltaram a ameaçar logo a abrir o segundo tempo, após bomba do meio da rua de Ramos que passou a milímetros do alvo mas foram novamente os tenistas a marcar! Após bola longa para a velocidade de Julian, o avançado captou a bola, desviou-a do guardião, acabando ambos por chocar e a bola ficar à mercê de Mendes que não perdoou e atirou a contar!
O golo pareceu pesar nos madeirenses que logo de seguida permitiram novo golo! Logo no pontapé de saída, Deus interceptou um passe, meteu a sexta, isolou-se, passou guardião madeirense e voltou a colocar a bola no fundo das redes, para enorme festa dos tenistas que viam no golo a garantia dos três pontos!
Nos minutos finais ainda houve tempo para mais dois golos, um para cada lado. Primeiro para os tenistas, para Nuno, que não quis ficar atrás do seu irmão e após um canto, foi mais lesto a reagir que os adversários e aproveitou para também ele bisar na partida. E depois, para os madeirenses após grande iniciativa individual de Castro num slalom entre vários tenistas, terminando com uma finalização que voltou a contar com a contribuição de Guerreiro.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars