Irmãos Peixe fizeram de Reis Magos!
Em véspera de dia de Reis, não foram Belchior, Baltazar e Gaspar a entregar as prendas, mas sim os irmãos Peixe que ficaram ligados ao golo solitário que valeu os três pontos à Zona O!
Primeira jornada para equipas que se conhecem bem, e que ainda se apresentaram com bastantes baixas, mais do lado da Zona O, onde contudo a vasta profundidade do plantel permitiu apresentar uma equipa bem competitiva.
O primeiro tempo foi muito parco em reais ocasiões de golo. Apesar do excelente ritmo imposto na partida, o tempo húmido deixou o relvado muito rápido e houve bastantes faltas, algumas delas bem durinhas, o jogo estava constantemente parado e não era fácil alguém conseguir desenvolver um fio de jogo. Além disso nas bolas paradas também não houve perigo de maior, embora por vezes se tenham visto bons cruzamentos, nunca apareceu ninguém na finalização.
Foi assim uma primeira parte ao estilo italiano, e com dois cartões para cada lado.
No arranque da segunda parte a história do jogo escreveu-se de forma abrupta, passe errado de Gonçalo Peixe na sua defensiva, não terá visto o adversário nas costas do seu colega de equipa, e fez um passe que António Cabral “Manã” interceptou, e já dentro da área o remate de pronto para a baliza contrária, onde Martim Peixe, talvez apanhado desprevenido pelo erro do irmão, ou então solidário com o mano mais velho, também não abordou a bola da melhor forma, sendo também ele mal batido neste golo. Uma autêntica prenda de Reis para a Zona O!
Reagiram os Hammers, em bola bem virada do flanco, João Jacinto contornou Manuel Norte Santo mas sem ângulo enviou a bola para a boca da baliza, mais lesto apareceu Rafael Tomás a efectuar um grande corte. Depois na sequência de um lançamento lateral longo, erro na marcação da defensiva da Zona O, e à vontade Tiago Cavalheiro cabeceou à figura de Manuel Norte Santo, que de forma segura encaixou a bola.
As bolas paradas eram os lances que levava mais perigo à baliza da Zona O, na sequência de um canto de Minorca e de muita confusão na área, Jaças rematou, a bola ainda sofreu um desvio e acertou na barra. Na resposta enorme perdida de Eric (estrangeiro), jogada individual a fintar tudo e todos, mas na cara do golo fez um “passe” para as mãos de Martim!
Respondeu António Santos com um potente livre directo que saiu ligeiramente por cima da trave, de pronto a Zona O podia ter matado o jogo, excelente o passe longo de Francisco Branco para Anílton, este passou muito pelo defensor mas depois em vez de rematar ou contornar o guardião tentou fintá-lo, e perdeu o duelo. Nada mais haveria para contar!
Arranque com o pé direito para a Zona O, que diga-se neste regresso à Divisão Allstars se apresenta bastante diferente em termos de opções na sua equipa. E também ciente das dificuldades que vai encontrar, e da importância de todos os pontos!
por Ricardo Solnado