um ponto saboroso
PLMJ, em inferioridade númerica, soube reagir às adversidades e alcançar um empate. A equipa fechou-se nos momentos certos e ainda conseguiu marcar logo depois de ter sofrido. Pedia-se mais à UMPC sobretudo na fase em que teve mais dois elementos do que o adversário em campo.
Quando a PLMJ começou o jogo com apenas cinco jogadores, devido a várias ausências de última hora, contra os sete da UMPC, deu a ideia de que este seria um jogo de sentido único que iria resultar numa goleadas das antigas! Não foi o que aconteceu! Na verdade, a diferença no número de jogadores pouco se notou e o resultado final acabou por espelhar com justiça o que se passou em campo.
Como seria de esperar, a UMPC procurou tomar a inicativa do jogo e marcar o mais cedo possível, mas a PLMJ fechou bem as linhas e até se conseguiu aventurar no contra-ataque. Numa das melhores oportunidades da UMPC no jogo, Reymão, na cara do golo, decidiu oferecer o 1-0 em vez de assumir o lance e, assim, perdeu-se uma chance clara!
Seguiram-se largos minutos de um jogo amarrado e equilibrado em que os jogadores procuraram surpreender os guarda-redes de fora da área. Num desses exemplos. Ricardo Mimoso, da PLMJ, fez a bola passar muito perto do poste. Foi já com mais um jogador em campo (nesta fase seis contra sete da UMPC) que a PLMJ voltou a criar perigo, mas João Faria negou o golo a Tiago Garcia Soares.
Depois de uma primeira parte sem golos, e com pouca emoção, a segunda trouxe o melhor do futebol: mais espetáculo. Primeiro, Lourenço Andrade voou para evitar o golo de Francisco Bessa, mas, logo de seguida, não conseguiu travar o pontapé de André Gomes, que deu vantagem à UMPC! A PLMJ acusou o toque e reagiu de imediato! A equipa voltou a subir mais no terreno à procura de, pelo menos, um ponto e foi feliz. António Samuel ganhou com espaço junto à àrea adversária e atirou para o 1-1! Resultado que se aceita face ao (pouco) que as equipas produziram e que acaba por premiar a organização da PLMJ que jogou sempre em inferioridade númerica.
por João Pedro Oca