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Jogo

Liga C1, 2020-01-05 às 21:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 3

San-Soutien vs Ex on the Pitch

Que comecem os jogos!

OB/San-Soutien e Ex on the Pitch deram o pontapé de saída da nova temporada e não defraudaram as expetativas: golos para todos os gostos, reviravoltas, grandes penalidades e emoção até ao fim foram os ingredientes de um entusiasmante empate a 4 bolas, que deu o mote para mais uma época de alto nível nos relvados Allstars!

Frente a frente duas equipas em estreia para esta temporada, ainda que com muitas caras conhecidas de parte a parte. De um lado os franceses do OB/San-Soutien, que juntava algumas caras novas aos elementos mais jovens do antigo elenco dos Olympique de Bujon, do outro os Ex on the Pitch, que como o nome indica traziam de volta a base da equipa do Mandabster City, prontos a brilhar novamente nos relvados. Foi mesmo o conjunto que equipava de preto a entrar melhor na partida, com João Pedro Beckert a ter por duas vezes o golo nos pés. Primeiro o avançado intercetou um passe à entrada da área contrária, rompeu pela direita e disparou muito forte mas a tirar tinta à trave e, instantes depois, surgiu completamente isolado perante o guarda-redes, mas voltou a não ser feliz.
O OB/San-Soutien não tardou em responder e com bem mais eficácia. Primeira bola ganha pela equipa francesa após um pontapé de baliza adversário, abertura na direita para Salvador, que foi por ali a fora e já isolado pela direita disparou forte ao poste mais próximo para o primeiro da noite!
No entanto os Ex on the Pitch reagiram muito bem ao golo sofrido e rapidamente restabeleceram a igualdade, num remate de belo efeito de Vítor Morais que só parou no fundo das redes à guarda de Gonçalo Falcão! Morais era uma das poucas caras novas do elenco e estava apostado em mostrar serviço. Num canto largo cobrado por Manuel Sampaio, o avançado controlou o esférico com espaço no interior da área e, perante a pouca oposição adversária, “estoirou” para o fundo da baliza, consumando a primeira reviravolta da partida!
O jogo disputava-se a grande intensidade e estava aberto, com as duas equipas a poderem criar perigo a qualquer momento. Os Ex on the Pitch tiveram uma oportunidade de ouro para ampliar a vantagem depois de Vítor Morais ser travado em falta no interior da área, mas o próprio, com alguma displicência no momento da cobrança, desperdiçou e atirou por cima. E como quem não marca sofre, seria o conjunto liderado por Ilharco a chegar ao empate em cima do intervalo. Bela jogada de Tomás Costa, que ultrapassou vários adversários em zona central, desmarcou Salvador pela direita e recebeu a devolução do companheiro para encostar à boca da baliza para o 2x2 com que chegou o descanso.

Os franceses começaram a segunda parte como terminaram a primeira e logo a abrir Francisco Correia aproveitou uma defesa incompleta do guarda-redes para fazer a emenda e carimbar nova reviravolta no marcador, desta vez a favor da sua equipa! A equipa foi atrás de mais e o quarto chegou pouco depois na sequência de um livre ainda muito longe da baliza. Salvador encheu o pé e fez o segundo na conta pessoal, num lance em que o guarda-redes Gião pareceu poder fazer algo mais.
Os Ex on the Pitch tinham agora uma enorme montanha para escalar mas não tardaram em repor a vantagem mínima numa jogada de insistência de Vítor que terminou com a finalização certeira de Manuel Sampaio!
O golo do empate ficou perto de surgir num momento fantástico de Beckert, que fletiu da esquerda para o meio e rematou forte e em arco, fazendo o esférico ainda beijar a trave! Seria um golo de levantar o estádio!
Do outro lado, Guilherme Brito respondeu na mesma moeda e com a mesma espetacularidade ao disparar em arco e acertar na parte exterior do poste da baliza à guarda de Gião!
As ocasiões surgiam de parte a parte mas seria através de uma grande penalidade ao cair do pano que se decidiria o resultado final. Vítor,em nova grande cavalgada, voltou a só ser travado com recurso à falta e o capitão Vasco Pereira não desperdiçou, resgatando 1 ponto para a sua equipa no último suspiro!

por Gonçalo Custódio