Jogo

Liga C2, 2024-07-04 às 22:00 @ São Miguel

Nota do árbitro: 2

Temos 7 vs Míticos Doutromundo

Um para cada lado!

Num jogo frenético, Míticos e Temos 7 mediram forças e empataram a uma bola, numa partida em que os dois guarda-redes estiveram em destaque com defesas de alto nível.

Soava o apito inicial e surgiu logo o primeiro da partida. Grande arrancada de Francisco Morais e o médio isola Bruno Penajóia, que na cara do guardião, atira de canhota para o fundo das redes. Estava inaugurado o marcador! A formação dos Míticos queria aproveitar a excelente entrada para contruir uma boa vantagem e esteve perto do segundo. André Marques recupera o esférico em zona avançada do terreno, mas desta vez na cara do guardião permite uma bela mancha de Tiago Medroa. Só estava a dar Míticos e a equipa voltou a ameaçar a baliza contrária, Após uma transição muito rápida, Penajóia recebeu o esférico e atirou muito forte, mas Tiago Medroa venceu o duelo e esticou-se todo para mais uma bela intervenção. Breves instantes depois, mais uma grande ocasião com Pena a aparecer novamente na cara do guardião, mas tal como no lance anterior a perder o duelo com o keeper. Os visitantes estavam a acumular oportunidades, mas não estavam a ter a eficácia pedida por Pedro Gaiato. Logo a seguir, André Marques apareceu à entrada da área e atirou de pé esquerdo muito colocado para mais uma enorme parada de Tiago. Com o passar do tempo, a equipa do Temos 7 foi aperfeiçoando os processos coletivos e começou também a criar oportunidades. Pouco depois, surgiu uma enorme ocasião com Fábio Faísca a receber um grande passe dentro da área e a disparar de primeira com a bola a tirar tinta ao poste. Logo a seguir, os anfitriões dispuseram de mais uma enorme ocasião com Faísca a desmarcar Pedro Cunha, que atira fortíssimo de primeira, mas o remate acerta em cheio no poste. Nesta fase final do primeiro tempo, era a equipa do Temos 7 que dominava, mas os ferros estavam a impedir a equipa de chegar ao empate. Já mesmo no final do primeiro tempo, João Nabais combinou com Faísca, mas o médio em grande posição na área adversária, disparou com demasiada força e o esférico acertou novamente na trave. Três bolas no ferro!

Começava a segunda parte e a equipa do Temos 7 entrava decidida em chegar ao empate. A primeira oportunidade veio mesmo para os amarelos, com Pedro Cunha a fazer um grande cruzamento para a área, onde aparece Diogo Gaspar sozinho a cabecear, mas a tentativa do médio saiu ao lado. Pouco depois, mais uma tentativa da formação do Temos 7 com Fábio Faísca a ficar encarregue de converter um livre à entrada da área e a atirar fortíssimo para o lado do guarda-redes, mas o keeper estava atento e defendeu a meias com o poste. No entanto, a equipa tanto procurou que acabou mesmo por chegar ao empate. Desta vez, Faísca recebeu o esférico à entrada da área e disparou um remate de canhota colocadíssimo sem hipóteses para o guardião. 1-1! O jogo estava muito aberto e as duas equipas estavam a criar ocasiões de perigo. Logo a seguir, foi João Valadinha a aparecer em boa posição na área adversária e a disparar um remate cruzado a rasar o poste. Quem não marca sofre e foi mesmo o Temos 7 que chegou à reviravolta. Grande jogada coletiva dos canarinhos, com Pedro Cunha a receber na linha e a oferecer de mão beijada a Nabais, que só tem de encostar para o golo. Remontada! Ainda assim, a equipa dos Míticos não se deixava ir abaixo e ficou perto de responder por duas vezes. Primeiro, foi Marques a rematar para uma defesa incompleta de Tiago e de seguida, foi Valadinha a tentar emendar na recarga, mas a perder novamente o duelo com o keeper. Estava dado o aviso e os auri-negros chegaram mesmo ao empate. Jogada de insistência da equipa, com André Marques a apanhar a bola no coração da área e com a baliza completamente deserta, a atirar para o fundo das redes. 2-2!  Já no final da partida, Valadinha ficou perto de ser o herói, mas a bomba do defesa esbarrou novamente na muralha Tiago.

Final do jogo, com as duas equipas a partilhar os pontos e a continuaram sem conhecer o sabor da vitória.

por Martim Carvalho