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Jogo

Champions, 2017-01-30 às 23:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 4

0 - 7

100000

MVP: Duarte Barros

Coposnhaga FC vs Paralympiakos

Coposnahga sai de maca

Mais uma exibição de grande nível por parte do Paralympiacos a eliminar o Coposnhaga da Champions com uns estrondosos 0-7. A jovem formação continua a mostrar que pertence aos escalões mais elevados e vai ter a oportunidade de um confronto com os Hammers nos quartos de final da prova.

A partida começou com um natural ascendente do Paralympiacos, dadas as características dos seus elementos e da passividade com os dinamarqueses encaravam o jogo. Estava claro que este seria um confronto em que apenas um Coposnhaga muito empenhado teria hipóteses de vencer. Após uns momentos iniciais sem oportunidades, Tiago Pereira vê o adiantamento de Pedro Duarte (Socceroos) e inaugura o marcador com um remate colocado com enorme precisão entre o guardião e a trave. Sem tirar o pé do acelerador, os gregos chegariam ao segundo. “Matic” recupera a bola na defesa, dispara numa cavalgada pelo corredor central, desprovido de elementos dinamarqueses, e toca para Duarte Barros que, com uma receção orientada, deixa o defesa para trás e encosta para fora do alcance do guardião. O Copos respondeu através de um lançamento lateral em que a bola fica a pingar na área, antecipando-se Rodrigo Morais e chutando por cima da barra. Pouco depois os dinamarqueses estiveram novamente perto de reduzir. Canto curto para “Totti” que dá de primeira para o interior da área onde Francisco Teixeira Duarte tenta surpreender David Pereira com um desvio de calcanhar, mas o guardião mostrou-se atento e encaixa a bola. A terminar a primeira parte o Paralympiacos podia aumentado a vantagem. Diogo Dinis lidera o contra-ataque pela direita, chega à linha de fundo e deixa para a entra da área onde Barros tira um defesa do caminho e remata com o pé mais fraco para as mãos de Pedro.

A segunda metade começou com os gregos a tomarem novamente conta da bola e a disporem de mais ocasiões de perigo. Zé Neves nas alturas responde a um canto de Diogo Relveiro com um cabeceamento por cima da baliza, mas de seguida, Dinis entraria para os marcadores da partida. No seguimento de uma boa jogada liderada por Diogo Conduto, o médio cruza a meia altura para Dinis que, no miolo da área, amortece com o joelho e dispara para o poste o contrário, sem hipóteses de defesa para Pedro. Após assistir Dinis, “Batman” também acrescentaria um à sua conta pessoal. Com uma movimentação perfeita entre os defesas, Diogo fica isolado com o guardião dinamarquês e engana-o com uma simulação, atirando para o lado oposto. Depois seria Barros a marcar o seu segundo da noite. O médio é servido em zona de finalização, ficando pressionado por dois defesas. Com opções de passe, Barros não treme perante a oposição e resolve a jogada com muita classe, tirando os dois adversários do caminho num drible rápido e encostando para o fundo da baliza. O médio grego estava endiabrado e aproveitava para desfrutar do seu futebol. Após uma partida de grande nível no centro do terreno, Barros aparecia agora mais regularmente perto da área dinamarquesa, acabando mesmo por concluir o hattrick, passando sem problemas por uma desmotivada defesa do Copos e atirando para o poste mais afastado. Até ao final da partida, Conduto e Barros dispuseram de mais oportunidades que não foram convertidas em golo. Conduto esteve perto de fazer o golo de cabeça a um cruzamento de Relveiro, após boa jogada pela direita. E Barros apanha uma bola a meia altura à entrada da área que vai embater com estrondo na barra. No entanto, seria Tiago a fechar as contas da partida, dominando de peito e disparando ao canto superior da baliza de Pedro.

Terminando a partida, podemos concluir que espirito de luta que esteve presente na conquista do titulo da época passada não esteve presente com o Coposnhaga, num jogo em que a raça e vontade de vencer são as maiores armas frente a uma equipa teoricamente mais forte como o Paralympiacos. Ao fim dos cinquenta minutos, os gregos não mostraram misericórdia perante uma equipa que já se tinha dada como vencida antes do apito inicial.

por Rafael Monteiro