Copos preparam-se para a reta final
O Coposnhaga aperta o cerco aos Manichinhos e começa a preparar um final de temporada de grande qualidade para ganhar o titulo da liga B. Vencendo por 3-2 frente ao Rapid de Viagra, uma equipa sempre complicada, onde o futebol coletivo garantiu a vitória.
Os copos começaram por cima da partida e o primeiro sinal de perigo não tardou a aparecer. “Totti” e João Patrício combinam no centro de terreno, com Patrício a ficar isolado perto da quina direita da área. Apenas com o guardião pela frente, dispara para o segundo poste e a bola passa a poucos centímetros do golo. Pouco depois, Rafael Costa (Magos da Bola) recebe no meio dos defesas e, com apenas dois toques na bola, pica por cima e isola Zé Pape (Werder Semen) com um grande passe, mas frente a Francisco Xara não consegue levar a melhor, que defende o remate com uma grande mancha. O golo acabaria por surgir. Zé Pape desce para construir jogo, vê um passe certeiro para Rafa que, mais uma vez, livra-se dos defesas e solta em Patrício na ala. O médio corre até à linha de fundo e passa milimetricamente para o segundo poste, onde Rafa antecipa-se aos defesas e encosta para o fundo das redes. O Coposnhaga não deixava o Rapid respirar, que apenas conseguia sair da pressão em lances de contra-ataque, que acabavam por ser travados por Zé Pape no centro do terreno. Pape voltaria a estar perto do golo, ao passar por dois defesas com um grande drible, mas novamente Xara sai-se dos postes e tapa qualquer ângulo para a baliza, enviando a bola para fora.
A segunda metade começou com momentos de aperto para os copos. O Rapid de Viagra vinha determinado em mudar o rumo do jogo e durante sete minutos manteve os dinamarqueses encostados às cordas, com uma sucessão de remates a serem travados ora pela linha defensiva, ora por Pedro Percheiro, terminando com um remate de Diogo Garcia a passar a milímetros do poste. Contra o rumo da partida na segunda parte, os copos chegariam ao segundo. Após Zé Pape e Rafa alvejarem de longe, sem efeito, a baliza de Xara, acabaram por surpreender no lançamento longo, com Rafa a retribuir o golo a Patrício colocando-lhe a bola na cabeça e o médio a finalizar com uma bela execução nas alturas. O Rapid estaria novamente muito perto de reduzir o resultado. Duarte Rebelo dispara de longe para um defesa incompleta de Percheiro, a bola fica perdida em cima da linha de golo com Pedro Millan a aproximar-se a grande velocidade, no entanto, Percheiro reage ao ultimo segundo e tira a bola para fora com um carrinho. O Rapid acabaria por marcar. Duarte trabalha bem no centro do terreno, solta em João Ramos que remata colocadíssimo para o segundo poste e reduz a diferença no marcador. Mas a vantagem voltaria a ser alargada. Num mau atraso para a defesa, Duarte Rebelo oferece a bola a Rafa que vê o adiantamento de Xara e coloca um chapéu perfeito ao guardião. Que grande golo!
Os minutos chegavam ao fim e parecia que a vitória estava assegurada para os copos, no entanto, na cobrança de um livre, o Rapid voltaria a reduzir, com Ramos a bater por fora da barreira e a enganar Percheiro, que não esperava que a bola descrevesse um efeito tão acentuado. Motivados com o golo, o Rapid partiu para cima do Coposnhaga, mas pouco depois o apito chegaria ao fim e os copos levariam os três pontos para casa.
por Rafael Monteiro