Regresso às vitórias!
Depois de um empate e uma derrota, os Magos voltaram às vitórias e, embora a exibição não tenha sido brilhante, seguramente aumentará o moral para o importante e difícil jogo que se avizinha com os ATP para a Taça.
A primeira parte, apesar de ter sido jogada os 25 minutos sobre grande intensidade, contou com apenas quatro oportunidades de golo. A primeira, logo nos minutos iniciais, após um ressalto na área do Limão que sobrou para Afonso Oom (Coxos) que acertou em cheio no poste! Depois, a resposta do Limão, após um passe para as costas da defensiva azul que isolou Titão que no entanto não conseguiu levar a melhor sobre Ricardo Melo Cruz. E já perto do intervalo, Gonçalo Fino esteve muito perto de inaugurar o marcador por duas vezes mas primeiro falhou o alvo por milímetros e depois, Nuno Melo com um enorme voo impediu o golo azul.
Mas logo no reinício da partida, os Magos conseguiram inaugurar o marcador! Afonso, após uma excelente trabalho individual à entrada da área, desenvencilhou-se de vários adversários, isolou-se e colocou a bola fora do alcance de Melo! Que golo do jovem médio! E nos minutos seguintes, Fino voltou também a estar perto do golo, mas Melo levou a melhor sobre o médio novamente.
E aos poucos, o Limão assumiu o jogo, começou a empurrar os Magos para a sua baliza mas nunca conseguiu encontrar maneira de ultrapassar Ricardo. E quem marcou mesmo foram os Magos! Mas não sem antes Afonso voltar a estar muito perto do golo, aproveitando os espaços deixados pelo balancear do Limão para o ataque, flectir para o meio e obrigar Melo a mais uma grande defesa! Mas na continuação da jogada, Afonso lançou longo para a área, e Ramalho, completamente solto na área citrina, num salto muito pouco ortodoxo lançou-se para a frente e cabeceou para o fundo das redes, permitindo à sua equipa dar um enorme passo para a vitória.
O Limão, no entanto, nunca desistiu de procurar o golo que relançasse a partida mas com o desgaste natural da alta intensidade até então practicada, ambas as equipas foram apostando num jogo mais directo que, com a ajuda de um relvado cada vez mais molhado, tornou o jogo cada vez menos emotivo, dada a ausência de situações de perigo, o que correu de feição aos Magos que assim controlaram a vantagem de dois golos com tranquilidade até ao fim dos cinquenta minutos.
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars