Bate NA domina Panathimankos e vence por 5-2 com hat-trick de Tiago Alexandre
Numa noite fria no CIF, Bate NA e Panathimankos mostraram grande qualidade durante grande parte do jogo conseguindo lutar pelo resultado até aos minutos finais.
O Bate NA entrou em campo decidido a impor o seu jogo e cedo ficou em vantagem. Logo nos primeiros instantes, João Couceiro foi derrubado dentro da área, conquistando uma grande penalidade que Francisco Guerra, com frieza, transformou no 1-0. Animada pelo golo, a equipa visitante manteve a toada ofensiva e pouco tempo depois, o mesmo Francisco Guerra assistiu rasteiro para Tiago Alexandre, que, à boca da baliza, encostou com classe para o 2-0. Ainda antes do intervalo, a superioridade do Bate NA ficou mais evidente. Num canto bem executado, a bola sobrou para Miguel Gabriel que à entrada da área, e o médio rematou com potência, sem dar hipótese ao guarda-redes adversário, fazendo o 3-0.
O Panathimankos regressou dos balneários com outra atitude e, nos primeiros minutos, conseguiu surpreender. Luís Reis, na marca de grande penalidade, enganou o guardião e reduziu para 3-1, devolvendo alguma esperança aos adeptos da casa. Porém, o Bate NA não se deixou abalar e continuou a exibir um futebol consistente. Numa jogada coletiva envolvente, a bola sobrou para Tiago Alexandre, que finalizou certeiro para o 4-1, coroando mais um momento de superioridade dos visitantes. O Panathimankos, por seu lado, não desistiu e conseguiu novo golo após um lançamento longo de António Nobre: Tiago Quirino, ao segundo poste, surgiu no momento certo e, com um toque afortunado, encostou para o 4-2. Quando o resultado parecia encaminhado para um 4-2 final, o Bate NA aproveitou um contra-ataque fulgurante: João Couceiro, com um passe em profundidade, isolou Tiago Alexandre, que não perdoou e apontou o seu terceiro golo na partida, fixando o marcador em 5-2.
Este triunfo reforça a força coletiva do Bate NA e, particularmente, realça o protagonismo de Tiago Alexandre, autor de um hat-trick decisivo, enquanto o Panathimankos, apesar do esforço na segunda parte, viu-se incapaz de travar a avalanche ofensiva do adversário.
por Rodrigo Nunes