Betis da Lapa domina e supera Heróis do Bar com exibição autoritária
O Betis da Lapa levou a melhor sobre o Heróis do Bar, vencendo por 3-1 num jogo em que a equipa espanhola demonstrou uma superioridade clara desde os primeiros minutos. Com um futebol rápido e envolvente, o Betis foi letal no ataque e soube aproveitar as fragilidades do adversário, garantindo uma vitória segura.
Desde o apito inicial, a equipa visitante assumiu o controlo do jogo, impondo um ritmo elevado e explorando bem a velocidade nos corredores. O primeiro aviso surgiu nos minutos iniciais, com o Betis a trocar bem a bola no meio-campo e a procurar rapidamente as costas da defesa adversária. A recompensa chegou num contra-ataque avassalador, protagonizado por António Godinho, que recuperou a bola ainda no meio-campo defensivo e arrancou imparável pelo terreno. Com um toque de classe, isolou-se na cara do guarda-redes e, com frieza, desviou a bola do alcance do adversário, inaugurando o marcador e deixando a equipa de verde em vantagem. O Betis não abrandou e continuou a pressionar, tentando dilatar o resultado. Salvador Gaudêncio, o homem mais avançado da equipa, aproveitou uma desatenção defensiva e, com rapidez, isolou-se para um duelo direto com o guarda-redes. Tentou um chapéu audacioso, que passou pelo guardião mas encontrou o ferro da baliza, num momento que quase ampliava a vantagem. Mas a insistência deu frutos pouco depois. Numa jogada muito semelhante à anterior, Salvador Gaudêncio voltou a surgir isolado e, desta vez, foi mais eficaz. Com um toque subtil e bem medido, picou a bola por cima do guarda-redes, desta vez com direção certeira, fazendo o 2-0 e colocando o Betis numa posição confortável.
Na segunda parte, o Betis voltou a entrar forte, determinado a fechar o jogo. António Godinho voltou a mostrar a sua qualidade e poder físico, recuperando a bola com autoridade no meio-campo e galgando metros até à grande área adversária. Frente a frente com o guarda-redes, não vacilou e disparou com potência para o 3-0, bisando na partida e praticamente sentenciando o encontro. O Heróis do Bar tentava reagir, mas esbarrava na organização defensiva do adversário. As dificuldades ofensivas eram evidentes, com poucas jogadas de perigo real, e quando conseguiam chegar à área adversária, faltava acerto na finalização. No entanto, já perto do fim, surgiu um momento de inspiração individual para a equipa da casa. Tomás Cintra, num livre à entrada da área, decidiu arriscar com um remate rasteiro e colocado, que passou pela barreira e traiu o guarda-redes, reduzindo para 3-1 e dando alguma esperança à equipa da casa.
Apesar do golo sofrido, o Betis da Lapa soube controlar os minutos finais, segurando a posse de bola e impedindo qualquer nova investida do adversário.
por Rodrigo Nunes
por Francisco Garcia