CGP vence em jogo carregado de golos!
Numa partida com muitos e grandes golos, foi a CGP a levar a melhor e a conquistar os 3 pontos que lhe permitem continuar a perseguição ao líder! João Quartau esteve completamente endiabrado e quase conduziu a sua equipa a uma recuperação fantástica, mas os seus golos acabaram por não ser suficientes.
Depois de uma fase inicial sem grandes ocasiões de golo, a CGP esteve perto de marcar por duas vezes e com Duarte Mota em ambas como interveniente: primeiro o central fez uma grande arrancada desde o meio-campo, deixando vários oponentes para trás e, já isolado, viu Rúben Pires negar-lhe o golo com uma grande mancha e depois surgiu ao primeiro poste a desviar um cruzamento de Rui Afonso, mas Rúben voltou a levar a melhor! Na resposta, João Quartau ensaiou o remate de meia distância que, apesar da potência e do efeito que levava, saiu ligeiramente ao lado. A PRA tentava ter mais bola, mas a CGP causava muito perigo através de ataques rápidos e, pouco depois, iria mesmo chegar ao primeiro da noite: Rui Afonso conduziu pelo centro do terreno e tentou o disparo que, ao embater num defesa, acabou por sobrar para Telmo Peixoto que não se fez rogado e, após tirar um adversário do caminho, atirou a contar! A equipa galvanizou-se com o golo obtido e pouco depois dilatou a vantagem: Miguel Monteiro trabalhou bem à entrada da área e fez um belo passe para Duarte Mota que, no interior da área, driblou um adversário e rematou rasteiro para o fundo das redes.
O ritmo estava alto e já muito perto do intervalo chegou um golo para cada equipa! Primeiro, para a CGP e num contra-ataque rapidíssimo, Telmo conduziu pela direita, deu no meio em Miguel que atirou ao poste, mas a bola acabou por ir bater em Frederick Oliva que vinha na ajuda defensiva e entrar na sua própria baliza. Infelicidade para o central. Logo de seguida e do outro lado, Bruno Santos arrancou pela esquerda e sofreu falta no interior da área! Chamado à conversão do castigo máximo, João Quartau não tremeu e estabeleceu em 1-3 o resultado ao intervalo.
A abrir o segundo tempo Quartau driblou um adversário e, descaído para o lado esquerdo rematou “de bico” para uma defesa de recurso, com o pé, de João Sena. No entanto, pouco depois, a CGP iria dilatar aumentar ainda mais a vantagem: canto do lado esquerdo do ataque batido por Luís Telles rasteiro para a entrada da área, onde Telmo recebeu com muito espaço e atirou colocado para o segundo na conta pessoal! Logo de seguida foi Duarte a ter oportunidade de bisar mas Rúben respondeu com uma grande intervenção, a bola ainda sobrou para Rui que amorteceu para Telmo e este, com a baliza escancarada, atirou por cima!
Mas, quando o jogo parecia decidido, eis que apareceu o génio de Quartau: primeiro recebeu de Diogo Ferreira na esquerda, fez um drible fantástico sobre um adversário e, quase encostado à linha lateral, fez um chapéu monumental ao guarda redes, com a bola a entrar junto ao ângulo do poste mais distante!! Golo de levantar o estádio do craque da PRA que, logo de seguida, voltou a fazer o gosto ao pé com mais um golaço: José Gala deu-lhe a bola para a esquerda e o avançado, com a bola a saltar, fez um grande remate de trivela, completando o seu hat-trick e dando esperança à sua equipa! No entanto essa esperança não durou muito porque pouco depois, num contra-ataque rápido, Rui Afonso correu o campo todo e disparou ainda de longa distância fazendo também um grande golo! A noite estava muito animada e Quartau (quem mais?) respondeu com mais um tento fantástico: Gala funcionou como pivô e tocou para o craque que, com uma grande receção, tirou um adversário do caminho e disparou mais uma bomba para o fundo das redes! 4-5! Contudo, no assalto final à baliza de João Sena, a PRA acabou por sofrer um golo caricato, com uma bola longa a bater à frente de Rúben e a passar por cima do redes e depois Miguel ganhou o duelo ao defesa e só teve que empurrar para a baliza deserta e fixar o resultado final.
Fim da partida na Agronomia, com a CGP a conquistar os 3 pontos, depois de uma segunda parte de loucos.
por Gonçalo Custódio