Borussia Doi M’tudo resiste à pressão e impõe-se no duelo intenso com Smoke City
Num jogo disputado taco a taco, com momentos de grande intensidade e oportunidades, Smoke City e Borussia Doi M’tudo protagonizaram um duelo cheio de emoções. Os postes foram protagonistas, os guarda-redes tiveram trabalho extra e a eficácia acabou por fazer a diferença.
O Borussia DoiM’tudo entrou a todo o gás e mostrou desde cedo que vinha para mandar. A primeira oportunidade surgiu dos pés de João Lourenço, que disparou de longe e fez a bola explodir com estrondo no poste. O lance serviu de aviso, e pouco depois foi Bernardo Lencastre quem ficou perto de inaugurar o marcador, passou pelo guarda-redes, mas voltou a encontrar o ferro da baliza, um início frustrante, mas dominador. A superioridade dos alemães traduziu-se em golo com a aparição oportuna de Francisco Moura, que apareceu na área para encostar e abrir o ativo. A vantagem animou a equipa, e logo depois, Gonçalo Miranda arrancou uma nova jogada, rematou com perigo e obrigou o guarda-redes do Smoke City, Manuel Silva(estrangeiro), a uma excelente intervenção. Na sequência do canto, Miranda voltou a aparecer ao segundo poste, onde não perdoou de cabeça e aumentou para 2-0. O Smoke City demorou a reagir, mas cresceu perto do intervalo. Ricardo Pinheiro teve nos pés a hipótese de reduzir, mas o remate saiu ao lado. Antes do apito para o descanso, os ingleses estiveram muito perto de marcar em duas ocasiões seguidas, ambas paradas pelo inspirado guarda-redes adversário.
O segundo tempo começou como o primeiro: Borussia por cima. Miguel Lopes criou perigo e Miranda continuava a ser uma dor de cabeça, com mais um livre venenoso e um remate à trave, o terceiro poste da equipa no jogo. Mas quando parecia que o jogo estava resolvido, o Smoke City ganhou ânimo e reduziu para 2-1, André Paul com uma excelente finalização, relançou a partida. O golo animou os da casa, que começaram a arriscar mais, mas sem conseguir furar novamente a muralha germânica. O Borussia, experiente, controlou o ritmo e defendeu a vantagem com inteligência até ao apito final.
por Lourenço Carvalho