Magia no Canto, Fassuogolo Resolve com um Toque de Génio
Numa partida com momentos repartidos e oportunidades claras para ambos os lados, foi o talento individual e a eficácia nos momentos-chave que acabaram por fazer a diferença. Fassuogolo e Frankfruta FC protagonizaram um duelo vivo na Liga A1, mas a inspiração dos italianos foi determinante para o desfecho.
O jogo começou num ritmo calmo, mas foram os italianos a ameaçar primeiro. Uma jogada perigosa de Diogo Nunes na linha quase resultou em golo, mas o guarda-redes Carlos Saraiva (estrangeiro) respondeu com uma boa defesa. Pouco depois, o Fassuogolo chegou mesmo ao golo, com Miguel Martins a soltar um remate potente de fora da área que só parou no fundo das redes. Animado pelo golo, o Fassuogolo manteve o controlo. Diogo Nunes, sempre muito móvel e com visão de jogo, descobriu Pedro Moreira com um passe em profundidade que o deixou isolado, mas o avançado não conseguiu ultrapassar o guarda-redes. Poucos minutos depois, nova tentativa entre os dois, desta vez com Diogo Nunes a isolar Pedro Moreira na velocidade, que tentou o chapéu, mas a execução saiu incompleta. O Frankfruta respondeu com alguns momentos de posse, mas sem ameaçar verdadeiramente. E foi o Fassuogolo que voltou a criar perigo, com Afonso Leal a surgir bem ao primeiro poste, após cruzamento rasteiro de Pedro Moreira, mas o remate saiu ligeiramente ao lado.
Na segunda parte, os Frankfruta entraram mais intensos e logo criaram duas boas oportunidades. Primeiro, após um lançamento lateral, a bola sobrou para Lourenço Perdigão que rematou com força, forçando um corte importante da defesa. No canto seguinte, Francisco Vallera subiu mais alto que todos e cabeceou com perigo à trave, ficando muito perto do empate. Pouco depois, numa jogada de bola parada, Diogo Nunes voltou a ser decisivo, surpreendeu tudo e todos ao marcar diretamente de canto, um verdadeiro golo olímpico que fez levantar as bancadas e fixou o 2-0 no marcador. Mesmo com o Frankfruta a tentar reagir, o Fassuogolo geriu bem a vantagem e ainda esteve perto do terceiro. A equipa mostrou coesão e experiência, e soube aproveitar os seus momentos-chave. Num jogo em que ambos os lados tiveram as suas chances, foi a arte e eficácia dos italianos a fazer toda a diferença.
por Lourenço Carvalho