Metz e Invictus anulam-se num empate sem golos!
Num jogo crucial para as aspirações de ambas as equipas na luta pela manutenção, Invictus e Metz Lá Dentro protagonizaram um duelo vibrante, mas sem golos! Apesar da intensidade e das várias oportunidades claras de golo criadas, a partida terminou com um empate a zeros, muito por culpa dos guardiões e da falta de frieza dos atacantes! Este empate só serviu para confirmar o equilíbrio que se faz sentir na Divisão Allstars e apimentar as contas da manutenção!
Soava o apito inicial entre Invictus e Metz Lá Dentro a contar para a décima jornada da divisão Allstars. As duas equipas procuravam vencer e sair da zona de despromoção, entrando bastante intensas e fazendo com que os primeiros minutos fossem divididos no meio de campo. A primeira equipa a quebrar o equilíbrio foi a dos franceses do Metz! Afonso Lima Santos ganhou um ressalto à entrada da área e serviu Gonçalo Costa na perfeição, mas o avançado com a baliza aberta e sem oposição conseguiu fazer o mais difícil e rematar por cima da barra! Que falhanço incrível do avançado da casa! O jogo continuava bastante intenso e sem oportunidades de parte a parte para além da relatada! O equilíbrio assinalava-se maioritariamente no meio campo, com ambas as equipas a tentar sair em jogo organizado e com a bola no pé, mas nenhum dos ataques a conseguir perfurar a defesa adversária e, dessa forma, os lances não levavam perigo! A equipa seguinte a criar perigo foi a formação visitante. António Bettencourt trabalhou bem à entrada da área e rematou para uma defesa atenta de Nuno Guedes! O jogo seguia em equilíbrio extremo e ocasionalmente surgia uma bela oportunidade para as equipas de inaugurarem o marcador. As seguintes oportunidades surgiram em dupla dose, uma para cada lado! Primeiro foi Tiago Oom de Sousa, que em posição privilegiada rematou para um corte providencial de Miguel Epifânio! No seguimento da jogada foi a vez de Rúben Craveiro tentar a sua sorte, mas o ala rematou para fora do alvo! Bela ocasião para cada lado mesmo a fechar o primeiro tempo! Terminava assim o primeiro tempo, com um nulo no marcador!
O segundo tempo começou com uma bela ocasião para os franceses! Gonçalo Mourão combinou bem pelo lado esquerdo e esteve muito perto e fazer o golo, mas um corte previdencial da linha defensiva dos nortenhos impediu que o médio decidisse como deve ser e assim perdeu-se o lance! A resposta do Invictus não tardou e também levou bastante perigo à baliza dos franceses! Após o excelente trabalho de Gonçalo Natário pela esquerda, este deixou em José Fagulha que fuzilou a baliza de Guedes! O guarda redes, mais uma vez muito atento, correspondeu da melhor forma e defendeu com qualidade! As oportunidades começavam a surgir com maior frequência no segundo tempo e surgiu mais uma para a formação de manto bordeaux! Miguel Campos recuperou a bola à entrada da área e rematou com força para um belo encaixe de João Rosa (Estrangeiro)! Estavam seguros os guardiões a impedir que o nulo se quebrasse! E quando os guardiões não tinham hipótese de defender, eram os atacantes que falhavam o alvo! Miguel Campos servido na perfeição pelo colega, falhou de forma redonda o alvo! O segundo falhanço dos franceses na partida! O encontro seguia sem golos, mas muito vivo e cheio de grandes ocasiões para o fazer! O Invictus por intermédio de António Bettencourt esteve muito perto de abrir o marcador, mas o remate do avançado saiu por fora do poste de Guedes! A resposta do Metz foi de tal maneira perigosa que toda a gente no estádio já gritava golo! João Rosa, com vontade de contraria os franceses, vestiu a capa de herói e cortou o esférico em cima da linha! Acumulavam-se as oportunidades falhadas dos anfitriões! Mesmo antes do apito final, os franceses tiveram mais uma ocasião de ouro, mas mais uma vez João Rosa provou estar num dia inspirado e negou o golo aos visitantes de forma brilhante! Que bela intervenção do guardião! Mais uma! Desta feita, o árbitro soava o apito final de um jogo que, embora repleto de oportunidades e muito intenso, não foi além do empate a zeros!
por Bernardo Carrigy