Um golo bastou para que o Frankfruta mantivesse a liderança da Liga A.
O Frankfruta FC visitou e venceu um Tottenham Hotspam algo desfalcado, que tentou o upset diante dos líderes da A ao longo dos 50 minutos, mas acabou por nunca conseguir quebrar a organização defensiva da turma alemã.
Desde cedo se assistiu a um Frankfruta com mais bola, a procurar utilizar toda a largura do campo e com muito dinamismo nas posições mais laterais e com Gonçalo Martins como vagabundo na frente de ataque, com total liberdade para ir buscar jogo ou procurar a profundidade, consoante o que considerasse ser mais oportuno. Depois de um aviso tímido de André Reis, que resultou em encaixe fácil do keeper improvisado, Diogo Santos, foi a vez do avançado deixar um aviso extremamente ameaçador ao demonstrar ser uma ameaça com qualquer um dos pés, rematando de pé esquerdo e com o esférico a sofrer um desvio, que acabou por ser decisivo, pois o mesmo passou a meros centímetros do poste. Duarte Vila Maior tentou ripostar do meio da rua, mas o remate saiu desenquadrado. Não demorou até que o “Fruta” voltasse à carga, com Alexandre Oliveira a receber à direita e a contemporizar na perfeição antes de fazer um fantástico passe de pé esquerdo, que descobriu Gonçalo Martins e o remate do dianteiro, de ângulo extremamente apertado, acabou por esbarrar em Diogo Santos, que tapou muito bem o primeiro poste. Os papéis inverteram-se pouco depois, após arrancada de Martins pelo miolo e a soltar em Alexandre, que tentou o golo, mas o remate esbarrou numa mancha impressionante de Diogo Santos. Cheirava a golo e foi a vez de Manuel Gonçalves tentar um lance de génio, com um remate de letra, mas a bola embateu de raspão na trave. Não foi com o golo que fez a diferença, mas sim no lance seguinte, em que trabalhou de forma fantástica pela esquerda até à linha de fundo e ofereceu o golo numa bandeja a David Santos, que finalizou sem hipóteses num autêntico penalti em andamento! Estava finalmente desfeito o nulo. As oportunidades escasseavam e teve de ser o central, Francisco Campos (estrangeiro), a ter a iniciativa num remate do meio da rua, que deixou Carlos Saraiva (estrangeiro) de mãos a arder. Os londrinos deixariam novo aviso quando Miguel Dinis descobriu Miguel Martins entrelinhas, que recebeu com enorme classe e colocou um passe a rasgar para o ataque ao espaço, tanto de Duarte Vila Maior, como de João Alves, que acabaram por ser travados por uma saída a todo o gás de Carlos, que evitou males maiores. A terminar o primeiro tempo, um canto de Manuel Rodrigues para o segundo poste descobriu um cabeceamento de Miguel Martins, que viu Carlos fazer nova defesa.
O Frankfruta não se deixou intimidar pelo ascendente do Tottenham na reta final do primeiro tempo e prontamente tentou gerir a sua vantagem com maior inteligência, o que tornou o jogo muito mais tático, sendo que se passaram largos minutos até que surgisse a primeira grande oportunidade de perigo do segundo tempo. Essa que nasceu de um passe de Vila a descobrir Rodrigues pela direita, que rematou em arco de pé esquerdo, mas para as mãos de Carlos. Pouco depois, Diogo Santos tentou um momento à Rogério Ceni quando foi bater um livre à entrada da área, mas o remate ainda que potente, terminou mais uma vez nas mãos de Carlos. O keeper dos alemães continuava a ser chamado a intervir e depois de Dinis tocar em Vila, o camisola 9 optou pelo lance individual, puxou para o pé direito e rematou com muito perigo, para uma estirada vistosa de Carlos! Na reta final da partida, um contra-ataque lançado por Alves podia ter feito a diferença, com o jogador da turma da casa a conduzir e a tocar em Vila, que colocou a bola picada na área e foi o próprio Alves a ir terminar a jogada num remate de primeira, na passada, que não era de execução fácil e acabou por passar ao lado da baliza. O 0-1 resistiria até final.
É certo que as oportunidades do segundo tempo foram sempre caindo para o Tottenham, mas o Frankfruta nunca esteve verdadeiramente desconfortável na partida, voltando a demonstrar que é uma equipa extremamente confortável quando se encontra em vantagem, não tendo qualquer receio de recuar as linhas quando necessário. Esta organização notória dos germânicos continua a valer-lhes a liderança da Liga A!
por Redação Allstars