Goleada em Porto Salvo!
Os da casa começaram com mais calma mas acabaram por ganhar com facilidade.
À segunda jornada da Liga C1, os Puxa Pa Dent tentavam somar os primeiros pontos da época, enquanto os da casa procuravam exercer pressão sobre o primeiro lugar. Ao abrir do pano surgia o primeiro golo, e era para os anfitriões. Após um ótimo lance individual de Júlio Tomás pela ala esquerda, este observava Pedro Vieira (Estrangeiro) a aparecer ao segundo poste e cruzava de forma rasteira para que este último finalizasse com facilidade. Momentos depois surgia o golo do empate, após um lance de alta pressão, João Maia roubava a bola e fazia uma triangulação com João Santos, que passava para a entrada da área para o primeiro, permitindo-lhe rematar para o fundo das redes e para o 1-1. A igualdade, no entanto, não duraria muito. Com os visitantes desequilibrados, Júlio Tomás observava Bernardo Soares a aparecer na ala esquerda e passava-lhe a bola, permitindo a este fazer um remate, defendido pelo guardião dos visitantes, que não conseguiu evitar a recarga de Pedro Vieira (Estrangeiro), que repunha a vantagem caseira. Estava a ser uma chuva de golos e, após alguns momentos de superioridade caseira, os visitantes aproveitavam a primeira oportunidade que possuíam. A partir de canto, a bola era posta dentro de área, sendo cortada para a entrada de área onde surgia João Maia de novo que, a dois tempos, recebia e rematava com pujança para o fundo das redes. 2-2! O juiz da partida apitava para o fim do primeiro tempo.
O relógio marcava apenas alguns segundos no segundo tempo quando surgia o 3-2 para os da casa. Pedro Vieira (Estrangeiro) observava Afonso Miranda que surgia na desmarcação entre os centrais adversário e fazia um passe desenhado a régua e esquadro para este último, que finalizava de primeira com frieza ao canto inferior esquerdo. Seguiram-se momentos de grande equilíbrio sem nenhuma das equipas a consentir grandes espaços ao adversário para não arriscar sofrer um golo possivelmente impossível de reverter. Ainda assim os visitantes não conseguiam evitar o quarto golo dos da casa. De lançamento, a bola era enviada ao primeiro poste para Pedro Vieira (Estrangeiro) que rodava sobre si e rematava ao ângulo inferior esquerdo para o 4-2. Ainda havia tempo para o 5-2, num lance de insistência dos anfitriões, onde o guardião dos visitantes conseguiu evitar uma primeira investida mas já não conseguiu evitar a recarga de Pedro Vieira (Estrangeiro), que com facilidade fazia o 5-2. Os anfitriões tinham ligado o modo rolo compressor e surgia o 6-2, desta vez de grande penalidade, cobrada por Júlio Tomás, que com facilidade convertia. Momentos depois o mesmo se repetia: Júlio Tomás, de grande penalidade ao ângulo inferior esquerdo, concretizando o 7-2. Não bastava, e Júlio Tomás estava com a corda toda, pegando na bola e seguindo pela ala esquerda até à linha de fundo, posteriormente cruzando o esférico, que acabava por desviar em Afonso Quintela, que de forma infeliz punha a bola na própria baliza e fechava o resultado em 8-2.
por Francisco Neves