Um para cada lado!
Num grande jogo de futebol, Celtas de Vidro e PSV Beethoven mediram forças e empataram a duas bolas. Os Celtas estiveram a perder por dois golos, mas fizeram um grande pressing final que garantiu o empate.
Soava o apito inicial e o forte vento dificultava a prática do bom futebol. A primeira oportunidade só surgiu passado muitos minutos, com Simão Santos a encher o pé do meio da rua e a bola a passar muito perto do travessão. Seria o aviso para o que iria acontecer minutos depois, com Manuel Correia da Silva a receber o esférico em boa posição, a tirar o defesa do caminho com uma grande simulação e de seguida, a atirar muito colocado para o fundo das redes. Estava inaugurado o marcador! Pouco depois, veio a tentativa de resposta dos Celtas, com Miguel Laires a aparecer em grande posição, mas com tudo para fazer o golo, a acertar com demasiada força na bola e a atirar por cima. Que oportunidade! Já no final do primeiro tempo, surgiu dupla ocasião para os neerlendeses ampliarem o marcador. Primeiro, foi Salvador Lacerda a disparar do meio da rua para uma defesa complicada de João Vaz Teiga. De seguida, novamente boa ocasião, com Manuel Silva a receber à entrada da área e a atirar para mais uma grande intervenção de Teiga.
Começava a segunda parte e o jogo continuava muito disputado. A primeira oportunidade veio para os pupilos de Manuel Lampreia, com Manuel Silva a soltar em Salvador, que atira para mais uma defesa apertada do guardião. Era parada e resposta, e de seguida foram os Celtas a ameaçar a baliza contrária. Diogo Gouveia ficou encarregue de converter um livre em grande posição e faz um grande remate a centímetros de travessão. No contra-ataque, grande transição do PSV, com Vicente Magarreiro a receber dentro da área adversária e com muita frieza, a atirar muito colocado para o poste mais próximo. 2-0! Apesar da desvantagem, a formação dos Celtas de Vidro não desistia e conseguiu reduzir passado uns minutos. Lançamento longo para a área, com João Nabais a aparecer em boa posição e com um toque de classe, a atirar para o golo. Até ao fim! Já com o aproximar do final da partida e depois de muita insistência, os anfitriões chegaram mesmo ao empate. Diogo Gouveia caiu na área e o árbitro apontou para a marca dos 11 metros. Na conversão, Miguel Epifânio não tremeu e atirou com muita calma. Guarda-redes para um lado, bola para outro! Até ao final da partida, as duas equipas procuraram muito o golo da vitória, mas as defesas venceram o duelo frente aos ataques e conseguiram resistir às investidas.
Final do jogo, com os Celtas de Vidro a verem premiada a sua crença até ao final e a conquistarem um ponto muito saboroso. Do outro lado, a equipa do PSV fica a lamentar o adormecimento final e desperdiça uma vantagem de dois golos.
por Martim Carvalho