Quem não arrisca, não petisca!
Quatro épocas depois, Rapid Viagra e Panathimankos voltavam a encontrar-se em jogos a contar para o campeonato! Já ambos tiveram aventuras pela B1 entretanto, mas andaram sempre desencontrados. O objetivo máximo das turmas treinadas por Daniel Zagalo e José Castel-Branco passará certamente pelo regresso a outros palcos, e por isso era importante apontarem já aos três pontos!
Começava o jogo e era notório o estado de espírito de ambas as formações: mais do que vencer, nenhuma das equipas queria perder. Assim sendo, o arranque da partida foi bastante monótono, com muitas divididas no miolo e com poucas ocasiões de golo criadas. Ainda que sem grande perigo, o primeiro remate do jogo saiu dos pés de Diogo Pisoeiro, que matou o esférico no peito e atirou forte em volley, mas desenquadrado. Com o reduzido espaço que havia para jogar, só havia duas formas encontradas para incomodar o adversário, ou através da meia distância ou de bolas longas. Diogo Garcia optou pela segunda opção e picou a bola nas costas da defensiva de negro em busca de Alexandre Roliz, mas antes que o médio chegasse ao esférico, apareceu Frederico Peten a fazer o trabalho de líbero e a limpar o perigo. Do outro lado, Tiago Quirino mostrou raça ao centro, ganhou duas divididas e conduziu antes de atirar um autêntico míssil, que não passou nada longe da baliza austríaca! A terminar a primeira parte, houve ainda tempo para Bernardo Castel-Branco tentar a sua sorte de livre direto ao tentar contornar a barreira com um remate de pé esquerdo, mas não conseguiu acertar no alvo. Pelo que se tinha visto até ao momento, era sem grande espanto que o marcador registava um nulo ao intervalo.
Arrancava o segundo tempo e não demorou muito até que surgisse a melhor ocasião de golo da partida: livre à entrada da área a resultar num remate de pé esquerdo de Lourenço Silva, com o dianteiro a acertar em cheio no poste! Do outro lado, Manuel Frazão também procurou avisar de livre, mas o remate rasteiro do ala direito passou ao lado da baliza. As duas formações pareciam ter vindo com ideias mais esclarecidas para a segunda parte: o Rapid ia procurando ter cada vez mais bola, enquanto os Mankos estavam confortáveis com esse aspeto e procuravam criar perigo nas saídas em contra-ataque, principalmente através de Lourenço, que procurava as costas da defensiva contrária ao partir da direita para o centro. A próxima oportunidade seria criada por Alexandre Roliz, que conduziu pelo centro do terreno, deixou um adversário para trás e tentou finalizar de pé esquerdo, mas viu o remate passar por meros centímetros ao lado do alvo! Do outro lado, construção objetiva dos gregos a terminar num passe de Lourenço a descobrir Rodas, que se preparava para armar remate, mas esbarrou numa saída corajosa de Teiga (estrangeiro) a limpar o perigo. O trabalho para o keeper da casa não ficou por aqui e num dos contra-ataques lançados em Lourenço, o dianteiro ficou um para um com Teiga, que voltou a levar a melhor com uma saída decisiva! Os Mankos voltaram à carga nos minutos finais da partida e com novo duelo entre Lourenço e Teiga. Desta feita, na sequência de um lançamento de linha lateral, a bola caiu mesmo nos pés de Lourenço, que rematou à queima-roupa, mas viu o guardião austríaco negar-lhe novamente o golo!
A partida terminaria mesmo com nulo no marcador, resultando numa tabela da C1 extremamente similar àquela que se avistava no arranque da jornada 4 para as duas equipas envolvidas neste confronto.
por Redação Allstars