Missão “Fuga ao playout”!
Com a vitória sobre os Pirates, a Futah dá um passo fulcral para fugir ao jogo decisivo. À entrada para a última jornada, a luta vai ser acesa entre a própria Futah, os Pirates e os Members!
À partida, todos sabiam o que esperar do jogo: enorme vontade de vencer, de ambas as partes, pois estava em jogo a permanência na divisão de topo do torneio. Na verdade, a Futah estava obrigada a ganhar. Com os Members a ganharem aos Iraque no campo ao lado, apenas a vitória continuaria a alimentar a esperança da turma de Ramos. Quanto aos Pirates, o empate seria suficiente. Mas vamos ao jogo propriamente dito, que começou animado, com Nuno Almeida a colocar um canto em Forjaz, e a ver o colega disparar de primeira ao lado da baliza. Logo depois, o próprio Almeida contou com um desvio num defesa, e viu o esférico encaixar no fundo das redes de Telmo. A Futah entrava com o pé direito, mas a vantagem não durou muito tempo: lançamento lateral, com Di Pietro a tocar em Glória que sozinho encostou para golo. Estava restabelecida a igualdade, e os Pirates não tinham qualquer interesse em partir o jogo, não fosse este um resultado extremamente aceitável para a turma de Shearman. Contudo, as individualidades da Futah fazem muita diferença! Na cobrança de um livre direto, Forjaz bateu sem dar qualquer hipótese a Telmo, e recolocou a sua equipa na frente do marcador. Com isto, chegava o intervalo, e os Pirates sabiam que precisavam fazer pelo menos mais um golo, por forma a entrarem tranquilos na última jornada.
A abrir o segundo tempo, Nuno Almeida protagonizou o momento da noite, ao picar a bola por cima de Telmo, assinando um golo sublime, e dando alguma tranquilidade à Futah. Nesta fase, subir linhas era obrigatório para os Pirates. Por isso mesmo, Bubu foi obrigado a dupla intervenção, primeiro por Diogo Matos, depois por Tomás Costa. Nem dois minutos tinham passado, quando uma carambola na área permitiu a Camélia tocar para o fundo da baliza.
Até final, chances de golo para Diogo Matos, Camélia, Tomás…mas a Futah aguentou bem, coesa, fechada na retaguarda, sem dar espaço aos craques dos Pirates. Chegado o momento, o árbitro apitou, encerrando uma partida que foi bem jogada, com muito fair-play, e acima de tudo com enorme entrega de parte a parte!
por Manuel Laja