O fígado ainda faz a diferença!
Num típico jogo de Domingo, o ritmo foi sempre muito baixo e as oportunidades de golo acabaram por escassear. Os Liverpussys, contudo, conseguiram contornar melhor as contrariedades do fim-de-semana (o fígado tem outro historial) e mostraram-se sempre a um nível superior ao adversário, de quem ficam agora a apenas dois pontos. Já os Vertty, podem ver os primeiros lugares distanciarem-se.
O jogo começou com alguma naturalidade, sem grande intensidade, não estivessem ambas as equipas a recuperar das mazelas das noites anteriores. No entanto, surpreendentemente ou não, o marcador foi inaugurado logo nos minutos iniciais! Após um livre lateral de Paixão, Zilhão apareceu com tudo ao segundo poste e cabeceou para o fundo das redes!
Os Vertty tentaram reagir, tentando pegar no jogo, no entanto, nunca conseguiram colocar a velocidade suficiente para desequilibrarem o adversário e foram os Pussys, principalmente através de Holstein, com constantes arranques pela esquerda a flectir para o meio, os únicos a assustarem minimamente o adversário, embora a única situação em que realmente o golo esteve perto de acontecer, tenha sido após um lançamento lateral que ainda desviou num defesa canarino e acabou por não ganhar a direcção das redes de Salvador, hoje na baliza.
Mas logo de seguida, chegou o 2º golo dos Pussys! Numa transição rapidíssima, Paiva apareceu pela esquerda da área, temporizou bem e assistiu Barbeiro que, vindo de trás, encheu o pé e atirou a contar, levando a sua equipa com uma vantagem bastante confortável para o intervalo.
O intervalo contudo não teve o condão de recuperar os jogadores e de, em alguns casos, os acordar para a partida. Aliás, o segundo tempo contou apenas mesmo com duas oportunidades dignas de registo. Primeiro para os Pussys, após um remate de longe de Paixão que Salvador defendeu com o pé e outra para os Vertty que terminou mesmo em golo! Fred bateu um livre lateral e Duarte Soares elevou-se mais alto que os defesas contrários, estreando-se assim a marcar com a amarelinha!
Crónica de João Lopes Pereira
por Organização Allstars