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Jogo

Taça, 2012-07-16 às 22:00 @ Agronomia

Nota do árbitro: 2

1 - 0

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Uría Menéndez/P. Carvalho vs DLA Piper ABBC

Taça à moda da Uría Menéndez/Proença de Carvalho!

A final da Taça foi um jogo que correu ao jeito do vencedor, a Uría Menéndez/P.Carvalho aplicou a "receita do costume", e derrotou a ABBC por 1x0, negando assim a dobradinha à campeã!

 

Jogo da grande final, com a ABBC com a baixa de vulto de Pedro Rosa, atormentado por lesão nos últimos tempos. A partida começou com a UM/PC a criar perigo, uma bola rápida colocada nas costas da defesa, Miguel Costa a ganhar na velocidade, remate de pronto para defesa complicada de Miguel Portela. Do canto batido por Francisco Proença de Carvalho, surgiu o cabeceamento de Miguel Stokes, interceptado por Paulo Alves, passando o perigo.

Estes dois lances consecutivos foram a excepção à regra nuns primeiros minutos marcados pelas cautelas de parte a parte, ninguém a querer errar, jogando pela certa. Acabaria por surgir o lance que quebrou a monotonia, e que acabaria também por decidir o jogo, embora fosse possível adivinhar isso. Aproveitando alguma permissividade do meio-campo contrário, Tomás Almeida Ribeiro arrancou com a bola controlada em velocidade, foi fugindo sem muita dificuldade à fraca pressão contrária, em movimento da zona central para o flanco direito, e à entrada da área rematou forte e cruzado, a bola só parou no fundo das redes. Belo golo!

Ora como já provado anteriormente, apanhada a ganhar a UM/PC é uma formação complicada de bater, e uma vez mais fez-se prova disso. Sempre com grande rigor defensivo, a equipa foi saindo com perigo, e ficou perto do segundo golo, em lance em que aproveitando um mau passe na defesa contrária, Francisco P.C. surgiu em boa posição na área, remate bem defendido por Portela. Pouco depois de livre directo, bom remate de Francisco P.C. para nova defesa do guardião.

Ofensivamente a primeira parte da ABBC foi muito pobre, demasiadas bolas directas para a área contrária, com ora Adriano Squilacce a resolver com saídas atentas, ora Miguel Stokes e Duarte Halbritter a dominarem nos duelos com os avançados. Miguel Leal era quem tinha mais trabalho, sobretudo porque Francisco Santos estava a jogar sobre o seu flanco, e sempre muito activo. Depois de já ter sido bloqueado algumas vezes, numa das jogadas em que ganhou o duelo, bola para a área, um ressalto e Nuno Moniz a ficar com a carreira de tiro aberta, remate forte cruzado, mas ao lado, com o guardião batido. Umas das melhores situações da ABBC no jogo.

Nada mais haveria a contar antes do intervalo, para a segunda parte a ABBC tentou mudar algo no jogo, Paulo Brandão deixou o centro da defesa e jogou ora como avançado, ora como segundo avançado, com naturais reajustes tácticos na equipa. Se esta alternativa acabaria por não dar frutos, pelo menos mexeu um pouco com o paradigma do jogo ofensivo da ABBC, que conseguir esticar mais o seu jogo de bola trocada, contudo a defesa contrária mostrou estar à altura para todas as ocasiões. Em bola que chegou à até Brandão, bom trabalho deste na área, mas Stokes a mostrar grande golpe de rins e fazer o corte no momento exacto.

O jogo ia seguindo na mesma toada desde o golo os comandados de António Moura Portugal a assumir o jogo e a tentar assaltar a baliza contrária, na verdade sem muito perigo efectivo. No contra-golpe e bolas paradas a UM/PC respondia com perigo, e após canto de Francisco P.C., Stokes apareceu a cabecear sozinho, a bola passou ao lado, com Portela já batido. Do outro lado também perigo de canto, passe atrasado de Nuno Moniz, apanhando a defesa desprevenida, Paulo Brandão encheu o pé, mas o remate saiu ao lado.

O jogo caminhava para o final, a ABBC já atacava na fase do desespero, e agora claramente só mesmo com o coração, já não havia cabeça. Nas bolas pingadas para a área contrária, Brandão colocou em Francisco Santos, mas o cabeceamento saiu à figura, Adriano Squilacce agarrou a bola com cola nas mãos, segurando a vantagem da equipa... Foi esperar até ao apito final, que soltou a festa da Uría Menéndez/P.Carvalho, que assim conquista a Taça!

Numa época bastante complicada no campeonato, a equipa consegue assim um título, batendo o pé à crónica campeã ABBC, que falhou assim a dobradinha, que seria a 3ª da sua história! A UM/PC chega ao seu primeiro título, curiosamente ainda separadas já tinham ambas perdido uma final da Taça, a Uría para a MLGTS, a P. Carvalho para a... ABBC! Assim, finalmente um título!

 

 

 

por Ricardo Solnado