Vantagem mínima não chegou para apurar PLMJ
Com uma vantagem de quatro golos na primeira mão, a ABBC deu-se ao “luxo” de jogar com menos um elemento! Assim, em vantagem numérica, a PLMJ fez tudo para inverter a eliminatória, mas acabou por vencer apenas por 1x0. Ou seja, a é ABBC que segue para a fase seguinte!
A PLMJ entrou bem em campo, com Duarte Vaz, muito rematador, a conduzir várias jogadas perigosas pelo flanco esquerdo e com José Megre Pires, em zona frontal, também muito dinâmico a tentar agitar as águas nos minutos iniciais. Do outro lado, Paulo Brandão, de bola parada, tentou responder e levou algum perigo à baliza adversária.
Mas a verdade é que a PLMJ estava a dominar e, após largos minutos em que não foi fácil encontrar soluções ofensivas, o golo apareceu finalmente. O momento mágico saiu dos pés de José Albuquerque, que picou a bola para a área, onde apareceu Tiago Assunção, que dominou bem a bola, trabalhou-a sobre o defesa e rematou finalmente para um golo de categoria!
Com isto chegou-se ao intervalo, depois de um primeiro tempo em que a ABBC assumiu a inferioridade numérica, remetendo-se (e bem) para a defesa, atacando apenas através de passes longos. A segunda parte abriu com a mesma tendência, ou seja, PLMJ a atacar, mas com dificuldades em criar oportunidades claras. Logo a abrir, ainda assim, Zé Albuquerque assistiu Duarte Vaz, que flectiu para o meio antes de rematar: a bola só não entrou por muito pouco!
Depois deste lance inicial a PLMJ esteve algo perdida em campo e a ABBC nem teve longe de empatar. Nos melhores momentos apareceu primeiro Paulo Brandão, de livre mais uma vez, a rematar muito forte para uma defesa in extremis do guarda-redes adversário e depois João Subtil, num lance de contra ataque, em que ficou a sensação de golo iminente. No fim, no entanto, a PLMJ conseguiu voltar à carga e no melhor lance, José Megre Pires apareceu com um remate cruzado que saiu a rasar o poste!
Assim, no geral, o resultado foi justo. Para a PLMJ, no entanto, os números pecam por escassos, uma vez que a equipa jogou contra menos um, atacou praticamente todo o jogo e devia ter marcado mais golos. Do outro lado, é preciso destacar a excelente exibição em termos defensivos da ABBC, a união e a entrega do conjunto, factores que foram precisamente o que permitiu à equipa de António Moura Portugal qualificar-se para as meias-finais!
por Frederico Salema