M’Wall e CAD Elas demonstraram fundamentalmente equilíbrio na Prova Rainha
A Prova Rainha trouxe frente a frente duas equipas de mundos distintos: o M’Wall, colosso inglês já com passagem assegurada para a fase seguinte como líder da Liga A1, e o CAD Elas, representante da Liga B2, que só a vitória podia manter vivo na competição.
Logo a abrir, os CAD Elas mostraram que vinham para discutir o jogo. Hugo Rego fez o apoio frontal para Diogo, que de primeira rematou com perigo, a centímetros da baliza inglesa. Na resposta, o talento individual do M’Wall brilhou: João Matias arrancou numa jogada ao estilo “Arjen Robben”, mas viu Vasco Mota segurar firme com mãos de ferro. A intensidade não parava e os caninos voltaram a ameaçar: David Gonçalves galgou a ala esquerda e serviu Gonçalo Castro (emprestado), que obrigou Bruno Branco a uma defesa espetacular de pés, em estilo andebol.
A segunda parte começou mais morna, mas os CAD Elas mantinham a chama acesa. Duarte Vilamaior, com grande visão de jogo, encontrou David Pereira no coração da área, mas o cabeceamento saiu por cima. Pouco depois, num livre quase do meio-campo, Duarte Vilamaior testou novamente Bruno Branco, que não segurou à primeira, mas viu Gonçalo Pratas desperdiçar na recarga. O M’Wall reagiu já perto do fim: João Rocha arriscou de livre rasteiro, mas Vasco Mota estava atento. E no derradeiro lance, João Rocha liderou um contra-ataque 2 para 1, servindo João Matias, que não conseguiu melhor que atirar ao lado.
No final, o marcador não mexeu, mas a história ficou contada: os CAD Elas lutaram até ao fim mas ficam agora dependentes do jogo do Sagrada Familia.
Por Vicente Serrano
por Vicente Serrano