Nevada impõe ritmo alto e vence com autoridade frente à Sagrada Família
Num encontro onde o Nevada foi mais eficaz nos momentos-chave e aproveitou bem os erros do adversário, a equipa da casa bateu a Sagrada Família por 4-1, com uma exibição convincente marcada por qualidade na finalização e segurança defensiva.
A partida entre Nevada e Sagrada Família começou a um ritmo alucinante e com golos desde os primeiros minutos. A equipa visitante entrou melhor e adiantou-se no marcador por intermédio de Bernardo Santos, que após ser lançado por Miguel Pascoal pela direita, entrou na área com determinação e finalizou com classe para o 0-1. Mas a resposta do Nevada chegou pouco depois, conquistaram uma grande penalidade que Francisco Pignatelli não desperdiçou, restabelecendo a igualdade. Ainda antes da reação dos visitantes, o Nevada voltou a marcar: num lançamento lateral executado por Xavier Gama, a bola foi teleguiada para o segundo poste, onde apareceu novamente Pignatelli a cabecear com precisão para fazer o 2-1 e consumar a reviravolta ainda na primeira parte.
A segunda parte começou da melhor forma para os da casa. António Veiga recuperou alto, com grande classe tirou dois adversários do caminho e finalizou com um toque subtil para o 3-1, aumentando a vantagem. A Sagrada Família tentou reagir e esteve perto de reduzir, primeiro com uma excelente jogada entre Diogo Ribeiro e Bernardo Santos, mas o guarda-redes Bernardo Pile brilhou com duas defesas consecutivas. Logo depois, Martim Malaquias protagonizou uma jogada individual de grande nível, mas viu o remate embater com estrondo no poste. O Nevada acabou por “matar” o jogo com o quarto golo. Afonso Ramos arrancou na entrada da área, rematou forte para uma grande defesa de Rodrigo Garcia, mas na recarga não falhou e fez o 4-1. Já nos minutos finais, a Sagrada Família ainda teve uma oportunidade de reduzir a desvantagem, mas Martim Malaquias falhou uma grande penalidade ao atirar por cima da baliza.
Vitória justa do Nevada, que soube ser mais eficaz nos momentos decisivos e capitalizou bem os erros do adversário.
por Miguel Costa