Metz Lá Dentro carimba passagem dramática nos penáltis frente ao M’Wall!
Em jogo a contar para a Taça, Metz Lá Dentro e M’Wall protagonizaram um duelo tático e de nervos, com escassas oportunidades ao longo dos 50 minutos, mas com um final de cortar a respiração. Foi preciso recorrer às grandes penalidades para encontrar um vencedor, e foi aí que Nuno Guedes se agigantou, garantindo o triunfo do Metz por 2-1 nas grandes penalidades.
A partida começou com o M’Wall a mostrar-se logo nos primeiros minutos. Após uma falta perigosa à entrada da área, João Rocha assumiu a responsabilidade, mas o seu remate saiu direto à figura, permitindo a defesa segura de Nuno Guedes, que desde cedo dava sinais do que viria a ser uma exibição decisiva. A resposta do Metz surgiu na mesma moeda. Martim Carvalho, num livre frontal, disparou com força a meia altura, obrigando o guardião contrário a uma defesa difícil para evitar o golo inaugural. O Metz aproveitou depois uma desatenção defensiva do M’Wall e esteve muito perto de inaugurar o marcador. Tiago Oom Sousa apareceu isolado, mas quando se preparava para fuzilar a baliza, escorregou de forma infeliz e rematou muito por cima, desperdiçando uma oportunidade de ouro.
Na segunda metade, o jogo manteve-se fechado, com as equipas a revelarem alguma hesitação em assumir riscos. Ainda assim, Gonçalo Costa, já dentro da pequena área, tentou um pontapé de triciclo num gesto técnico ambicioso, mas a bola saiu rente à barra. O M’Wall respondeu com um lance elétrico de Afonso Coelho, que rompeu pelo corredor, deixando dois adversários para trás, mas no momento da finalização não conseguiu dar a direção certa ao remate. Já perto do apito final, foi Afonso Fernandes quem esteve muito perto de fazer história, com um remate poderoso dentro da área que explodiu na barra e gelou a bancada do Metz Lá Dentro. Sem golos no tempo regulamentar, a decisão passou para a marca dos onze metros. E foi aí que Nuno Guedes brilhou como nunca. O guardião do Metz defendeu dois penáltis e tornou-se o herói da noite. Com frieza, o Metz Lá Dentro converteu dois castigos máximos e fechou a vitória por 2-1 nas penalidades, carimbando a passagem à fase seguinte da Taça.
Um jogo onde o nervosismo reinou, mas onde a eficácia e sangue-frio acabaram por ditar o desfecho — com o Metz Lá Dentro a seguir em frente graças a um muralha chamada Nuno Guedes.
por Rodrigo Nunes
por Miguel Sousa