Jupiter domina, mas não passa da margem mínima
Num duelo marcado pela escassez de lances de perigo, o Temos 7 acabou por surpreender com uma defesa muito bem organizada, mas no ataque não conseguiu criar muito. Os homens do Jupiter, também estavam bem organizados, mas faltou-lhes a inspiração habitual no último terço.
A primeira parte não teve grandes oportunidades para nenhum dos lados, apenas uma boa jogada que resultou em golo do Jupiter, mas Guilherme Caetano encontrava-se em posição irregular e o árbitro anulou-o por essa razão. Os visitantes assumiram uma posição mais defensiva e a equipa da casa estava a tentar penetrar o bloco fluorescente, sempre com calma e sem se precipitarem para não correrem o risco de sofrerem no contra-ataque. No último lance da primeira metade, os homens da casa conseguiram inaugurar o marcador depois de um canto batido por Caetano até ao segundo poste, onde estava Pedro Carvalho que cabeceou para a pequena área e José Sá não vacilou na finalização, também com a cabeça, sem dar hipótese ao guardião. 1-0, mesmo em cima do intervalo!
No segundo tempo, o jogo continuava organizado da mesma forma, com a pequena diferença de que o Temos 7 estava atrás do prejuízo e por essa razão tentavam apostar mais no último terço, mas devido à qualidade individual dos homens do Jupiter, estava muito difícil chegar até à baliza adversária. Já com pouco tempo no relógio, o segundo golo esteve à vista depois de um grande cruzamento de André Santinho a descobrir Martim Reis, sozinho no segundo poste, mas o lateral não conseguiu enquadrar o remate com o alvo. Os minutos finais foram os mais energéticos, com oportunidades para as duas equipas, mas principalmente para a turma de manto azul claro, que estava a tentar surpreender com remates a longa distância e Caetano teve uma das melhores oportunidades num livre batido com força, mas Tiago Medroa defendeu e manteve-se a margem mínima. O Temos 7 acreditou até ao final, com muitas bolas pingadas para a área adversária, mas a defensiva da casa estava impenetrável, também por grande mérito de António Pignatelli que não tremia em qualquer ocasião.
O encontro terminou com nota clara de domínio da formação primodivisionária e consequente triunfo que os coloca na liderança do grupo.
por Miguel Barrosa