Reviravolta atrás de reviravolta: SC Baga e Vasco da Grama empatam em jogo eletrizante!
Na jornada 16 da Liga C1, SC Baga e Vasco da Grama encontravam-se separados por apenas quatro pontos — e em campo confirmaram o equilíbrio que a tabela prometia, num verdadeiro turbilhão de emoções, golos de levantar o estádio e talento individual a brilhar.
O jogo começou com um verdadeiro vendaval ofensivo por parte dos SC Baga. Ainda o cronómetro mal tinha assinalado o primeiro minuto, já Miguel Dinis deixava a sua marca. Numa bela combinação pela esquerda, o central arrancou com confiança, fletiu para dentro e, ao entrar na área, finalizou com classe para o primeiro (1-0). Era o arranque perfeito. Mas os visitantes estavam determinados a não sair do jogo. E a resposta foi imediata. Na sequência de um canto batido da direita, após um corte, a bola sobrou para Miguel Veríssimo que, com um míssil de primeira, fez tremer as redes com um remate ao ângulo superior direito. Era o empate — e só o início do vendaval. (1-1). Antes que o SC Baga tivesse tempo de reorganizar as ideias, o Vasco da Grama operava a reviravolta. Filipe Oliveira recebeu à entrada da área e, com um remate seco e colocado, colocou a sua equipa na frente. Estava feito o o golo e mal se tinha passado um minuto desde o empate. (1-2) Mas os SC Baga mostraram fibra e personalidade. António Quinta (estrangeiro), o incansável extremo estrangeiro, conduziu uma jogada pela direita e cruzou rasteiro para a pequena área, onde Francisco Nicolau apareceu com um toque de génio: de calcanhar, assinou uma obra-prima. O público levantou-se para aplaudir. (2-2).
A segunda parte manteve a intensidade da primeira, e foi novamente António Quinta (estrangeiro) a desequilibrar. Numa bela jogada combinada pela direita, aproveitou o espaço concedido e, com um remate certeiro, voltou a colocar os SC Baga na frente (3-2). Mas o jogo estava longe de decidido. Filipe Francisco, com um remate em volley sensacional, obrigou Diogo Santos — defesa adaptado a guarda-redes — a uma intervenção milagrosa. No lance seguinte, Francisco Magalhães arrancou pela esquerda e foi travado em falta dentro da área. Chamado à conversão, Miguel Veríssimo não tremeu e bisou na partida, restabelecendo o empate a três bolas. Até ao apito final, ainda houve tempo para Vasco Neves ameaçar o 4-3, mas o guardião do Vasco da Grama esticou-se por completo para negar o golo com o pé, segurando um ponto precioso.
No final, o empate a três reflete não só o equilíbrio entre as equipas, como também a qualidade e emoção de um jogo que fica na memória de quem o viu. SC Baga e Vasco da Grama assinam, juntos, uma das partidas mais intensas da temporada.
por Duarte Almeida