Jardim do Éder acelera na segunda parte e vence Wolveraction
Num duelo onde o talento individual e a coesão coletiva se cruzaram, o Jardim do Éder impôs-se ao Wolveraction com um triunfo por 3-1. A equipa amarela mostrou eficácia na segunda parte, depois de uma primeira metade muito equilibrada, onde ambas as formações criaram perigo e rondaram o golo em várias ocasiões.
Na primeira parte, o jogo começou com uma excelente bola de António Brasil para Pedro Leitão, que rematou com perigo ao lado. Do outro lado, Francisco Nunes respondeu com um remate forte de fora da área que também passou perto do poste. Pedro Núncio protagonizou uma jogada individual de grande qualidade, com um remate rasteiro defendido por João Barbosa (estrangeiro). Antes do intervalo, Bernardo Carrigy (estrangeiro) descobriu João Macau, que rematou com força ao poste, num dos lances mais perigosos da primeira metade.
A etapa complementar abriu com um remate forte de Pedro Anahory a rasar o poste da baliza do Wolveraction. A resposta surgiu numa bela tabela entre João Macau e Tiago Carreira, que arrancou com velocidade e, por cima do guarda-redes, abriu o marcador para o Wolveraction e fez o 1-0. O Jardim do Éder reagiu com uma grande jogada coletiva que terminou com Duarte Vilarinho a rematar à barra. Pouco depois, Duarte voltou a tentar a sorte, com um remate potente por cima. O empate chegou num livre teleguiado de António Brasil, que fez o 1-1. A cambalhota no marcador surgiu com uma recuperação de Pedro Leitão, que tabelou com Henrique Núncio e, de primeira, finalizou dentro da área e fez o 2-1 para o Jardim do Éder. O terceiro golo veio na sequência de um canto bem batido por António Brasil, com Pedro Anahory a finalizar de primeira para o 3-1, selando a vitória da equipa amarela, que foi crescendo no jogo até dominar por completo.
Com este triunfo, o Jardim do Éder volta a dar sinais de consistência e maturidade, mostrando que tem armas para se afirmar. O Wolveraction, apesar da boa entrada, não conseguiu manter a vantagem e acabou por sucumbir ao maior acerto adversário na segunda metade.
por Francisco Osório
por Miguel Sousa