Sagrada Família domina, mas Arsenalcol segura empate
Num duelo marcado pela posse de bola paciente e organizada do Sagrada Família, o Arsenalcol mostrou solidez defensiva e conseguiu segurar um empate a zero. Apesar da superioridade na circulação de jogo da equipa da casa, a falta de eficácia e a resistência do adversário ditaram um desfecho sem golos.
Desde os primeiros minutos, ficou evidente a estratégia do Sagrada Família: manter a posse de bola, trocar passes curtos e movimentar-se entre linhas para encontrar brechas na defesa adversária. O meio-campo dominava as operações, mas o Arsenalcol, bem posicionado defensivamente, não cedia espaços fáceis. A primeira grande oportunidade veio dos pés de Bernardo Lynce, que viu uma abertura no meio-campo e não hesitou. Com um remate colocado e cheio de intenção, obrigou o guarda-redes adversário a uma defesa espetacular, evitando aquele que parecia ser o primeiro golo da tarde. Do outro lado, o Arsenalcol apostava num jogo mais direto, tentando explorar a velocidade de David Fouto no ataque. O avançado, sempre endiabrado, conseguiu encontrar espaço para um remate forte, mas o guardião do Sagrada Família, atento, respondeu com uma defesa segura.
A segunda parte trouxe um jogo mais truncado, com ambas as equipas a tentarem construir de trás, mas a serem travadas nos momentos decisivos. Sempre que a jogada se desenhava para o último passe, surgia um corte providencial ou uma falha na execução que impedia oportunidades mais claras de golo. Ainda assim, o Sagrada Família manteve a intenção de levar os três pontos. Vasco Nunes, numa arrancada fulgurante pelo flanco esquerdo, conseguiu chegar à área e tentou o remate, mas este saiu sem a força necessária, embatendo na malha lateral e não causando perigo real. Nos minutos finais, o jogo seguiu a mesma tendência: o Sagrada Família a insistir na posse e o Arsenalcol a defender com rigor.
O zero a zero manteve-se até ao apito final, num duelo onde o Sagrada Família mostrou maior domínio, mas o Arsenalcol provou ser uma muralha difícil de ultrapassar.
por Rodrigo Nunes
por Francisco Garcia