Copos sim, Super Tock não!
Numa partida onde era obrigatório somar três pontos, o Coposnhaga foi claramente melhor que o adversário, batendo-o por 5 golos sem resposta. Inho foi figura de destaque, com assessoria de Xico Lobo!
O primeiro lance de perigo do jogo foi precisamente protagonizado pelos dois craques da formação dinamarquesa. Inho trabalhou com classe, serviu Lobo que na cara do golo atirou por cima da baliza. Um primeiro aviso que não surgiu muito tempo antes dos primeiros dois golos da noite: primeiro, Xico conseguiu a recarga ao próprio remate, defendido por Zinho (GR improvisado para a partida). De seguida, a defesa cervejeira concedeu espaço a Inho, e o craque rematou em arco para o fundo das redes, contando ainda com um desvio num defesa. A pressão do Copos era enorme, e numa recuperação de bola em zona adiantada, Inho ultrapassou defesas e GR, servindo Lobo para o 3x0. Logo após o golo, intervalo na partida, e era agora hora de rever a forma de abordar a segunda metade!
Contudo, o segundo tempo trouxe mais do mesmo, com o Super Tock ligeiramente mais intenso e rápido sobre a bola, mas com uma grande dificuldade em criar perigo junto à baliza adversária. Inho, por outro lado, furava linhas como quem bebe água, e só não marcou um golo de bandeira porque a bola saiu ligeiramente ao lado da baliza de Zinho. Bessone podia ter reduzido, mas isolado por Alex Almeida atirou por cima da trave, sem GR na baliza para se opor. Do outro lado, Inho faturou por mais duas vezes, e que golos foram! Primeiro, sentou 3 adversários (GR incluído) e encostou para lá da linha de golo. Depois, e naquilo que se pode considerar o momento da noite, o craque ganhou em velocidade ao defesa e, à saída do guardião, aplicou um chapéu perfeito que só parou lá dentro! Antes do final, Zinho subiu a um canto, cabeceou sozinho, mas falhou o alvo por centímetros.
Apito final numa partida que teve sentido único. A entrega do Copos, aliada à qualidade dos seus intervenientes, foi determinante para vencer a partida. A luta pela permanência continua viva, e será até final!
por Manuel Laja