GMD resgata empate ao cair do pano!
Na décima quinta jornada da Liga C1, os escoceses receberam a turma de Vintém num jogo sem brilho em que o equilíbrio reinou e que acabou com as equipas a dividirem os pontos.
Início de jogo nivelado com as duas equipas a manterem se organizadas e a não concederem espaços. A primeira oportunidade surgiu para o QPS! Nuno recuperou a bola no meio-campo adversário e de fora de área disparou para uma defesa apertada de André Santos. A GMD ia tendo mais bola, mas não ia sendo capaz de converter a posse em oportunidades culpa da muito coesa defesa escocesa. A formação da casa ia sendo mais pragmática e estava a ameaçar mais o golo! Nuno ganhou espaço no corredor, tentou o passe atrasado que foi desviado e sobrou novamente para o ala que arranjou espaço para o tiro e obrigou André a nova defesa. Até ao intervalo a partida seguiu sem oportunidades, com as duas formações a batalharem muito a meio-campo, mas sem que nenhuma conseguisse encontrar a fórmula vencedora.
A GMD entrou melhor na segunda parte e o capitão ia tendo mais iniciativa! Vintém desembaraçou-se da pressão e atirou fora de área para uma boa defesa. O relógio ia correndo e a partida seguia sem brilho, mas à passagem dos dez minutos os escoceses inauguram o marcador! Canto batido por Ahmad para o primeiro poste e João Nuno antecipa-se à marcação e aparece a desviar para o fundo da baliza. Em desvantagem a GMD foi para cima dos adversários atrás do empate, mas as dificuldades em desmontar o bloco adversário continuavam. A insistência persistia e nos últimos cinco minutos estavam a dominar por completo e a jogar no meio-campo adversário. Vintém voltou a estar perto de marcar! O avançado recebeu junto à linha de fundo, conseguiu puxar para dentro e rematou para uma excelente defesa de Rafael Pinto. Em cima do apito final a GMD empatou a partida! Praticamente no último suspiro, Vintém converteu um livre direto de forma exímia e resgatou a igualdade à sua equipa que pode ser crucial na luta pelo título.
Crónica por João Milheiro
por Henrique Zilhão