Emoção até ao fim!
Num jogo com duas partes distintas, os Madeirenses que a certa altura pareciam ter o jogo controlado, tiveram que lutar até ao fim para conquistar os 3 pontos.
Começou muito bem o jogo o Real Madeira, com bastante superioridade e controlo do jogo, contudo não estava a ser fácil haver mexidas no marcador, já que os remates iam sendo parados pelo guarda-redes adversário ou bloqueados pelos defesas. Apesar disso, foi então sem grande surpresa que chegaram ao 1-0! Henrique Ramos assistiu Guilherme Castro à entrada da área, que rematou rasteiro e sem hipótese para o guardião. Mesmo em desvantagem, os Pinos mostravam-se incapazes de contrariar a superioridade dos madeirenses e não criavam grandes oportunidades. Por outro lado, a equipa visitante ainda conseguiu aumentar a vantagem para 2-0 antes do intervalo! Num lance algo atabalhoado, a bola sobra para Lúcio Djaló que também à entrada da área e sem oposição rematou para o fundo das redes.
Na segunda parte a história foi diferente e houve golos para os dois lados e emoção à mistura. Através de um contra-ataque rápido, foram os Pinos os primeiros a criar perigo. José Miguel Lopes rematou para uma excelente intervenção de Matias Entrudo. Na sequencia do canto, a bola foi batida para a entrada da área onde surgiu Daniel Anselmo que rematou com pouca preparação e acertou em cheio na barra! Ameaçava a equipa da casa e chegou mesmo ao 2-1. José Lopes recebeu a bola isolado e na cara do guarda-redes não vacilou. Os Pinos SG não desistiam, queriam mais e procuravam o golo do empate, que acabou mesmo por aparecer já perto do fim. Canto batido por Daniel Anselmo e João Pereira saltou mais alto que toda a gente e cabeceou sem hipóteses para Matias, restabelecendo a igualdade. Mas logo a seguir, sem perder tempo, reagiram os madeirenses e foi Abelha (estrangeiro) que ao receber a bola no lado esquerdo do terreno, rematou cruzado e ao angulo da baliza, voltando a colocar a sua equipa em vantagem! Até ao fim não houve tempo para mais e a vitória sorriu à equipa visitante.
por Zé Mendes