Um ponto para cada lado
A CMS RPA e a CGP empataram a duas bolas, numa partida em que a CGP esteve a perder por 2-0 e deu a volta ainda antes do intervalo.
Início de jogo bem disputado, com a CMS RPA a chegar primeiro ao perigo. Renato Pires arranca pela esquerda, passa por um adversário e desvia a bola do alcance do guarda-redes. Esta ia com selo de golo, mas um defesa aparece a fazer o corte em cima da linha de golo. A resposta veio de imediato, com Telmo Peixoto a surgir pela direita e a rematar com a bola a passar a poucos centímetros do poste. O golo chegaria pouco depois, com a CMS a superiorizar-se no ataque e José Mendes a fazer um centro teleguiado para o segundo poste onde aparece Renato finalizar. Com o passar do tempo, a CMS ia se destacando pela frescura física e aproveitava a ausência de rodagem dos adversários para surpreender no contra-ataque, chegando ao segundo da noite. Carlos Santos recebe na linha a cruza antecipadamente para a entrada de Diogo Melo que cabeceia certeiro para o fundo das redes. No entanto, a CGP não se deixou afetar e reduziu antes do intervalo. Telmo trabalha bem na esquerda, vê a entrada de um colega e coloca-lhe a bola por entre os defesas, tendo Duarte Mota apenas que desviar. A CMS acusou o golo e desceu as linhas, dando espaço para a CGP trocar a bola em frente à sua área e a Miguel Monteiro espaço para fazer o empate com um míssil que só parou no fundo das redes.
Segunda metade começou com um ritmo inferior. A disputa deu-se no centro do terreno sem existirem lances de perigo durante vários minutos. O perigo chegou de longe da baliza, com Duarte a aparecer no meio campo adversário enquadrado com a baliza e dispara para defesa do guardião. Pouco depois, boa jogada da CGP a resultar num remate de Rui Afonso para grande defesa com os pés do guardião adversário. A CGP carregava e Duda esteve perto de voltar a marcar, num canto cobrado para o segundo poste onde o central aparece a cabecear ao lado do alvo. Esta seria a ultima oportunidade e o arbitro daria a partida por terminada.
por Rafael Monteiro