The Passenger Hostel sem vaga(s) nos quartos
Em duelo a contar para os 1/8 final da Taça Allstars, o ATP United rubricou uma excelente exibição e bateu de forma clara os Passengers, carimbando o passaporte para os quartos-de-final da competição.
A entrada forte dos tenistas na partida deixava antever o desfecho do encontro, com os amarelos mais perigosos nos primeiros minutos e a ameaçarem a baliza de Villar. O guarda-redes teve mesmo que brilhar para impedir o primeiro da noite, quando Sampaio, num pontapé de canto apareceu sem oposição à entrada da área para finalizar. Poucos minutos depois novo lance de perigo do ATP, desta feita com Peu a furar pela direita e a atirar cruzado a milímetros do alvo.
A primeira reação dos Passengers chegou dos pés de Manel Oliveira, que surgiu entre linhas a receber orientado para a baliza e tentou a sua sorte de longe, obrigando Diogo Guerreiro a aplicar-se para travar o forte pontapé.
O nulo no entanto só foi desfeito já perto do intervalo e de que maneira… João António encheu o pé e do meio da rua disparou um autêntico míssil que só parou no ângulo da baliza de José Villar, levando desta forma os tenistas em vantagem para o descanso!
Ao intervalo João Pequito reuniu as tropas e a sua palestra surtiu efeito na partida, com o ATP a começar o segundo tempo como terminou o primeiro: a marcar. Desta feita a autoria foi de Morgado, que em missão ofensiva respondeu da melhor maneira a um cruzamento da esquerda e com o golpe de cabeça dobrou a vantagem da sua equipa.
Os tenistas mantinham-se por cima do encontro e o terceiro esteve muito perto de surgir, mas João António viu Villar negar-lhe o golo com uma defesa incrível contra a trave!
Do outro lado os Passengers responderam através de um pontapé de canto, mas Guerreiro mostrou-se atento e com uma grande defesa negou o golo a Francisco Guedes.
Contudo seria o ATP a chegar novamente ao golo, com Zanatti a fugir pela direita e a servir o 3x0 numa bandeja a Pragana (estrangeiro), que de primeira empurrou para o fundo das redes e sentenciou a partida.
O conjunto dos Passengers ainda aproveitou uma distração de Guerreiro para fazer o golo de honra, por intermédio de Rodrigo Santos, mas seria Manel André a fechar com chave de ouro a excelente exibição da tua equipa num golo elucidativo da sua excelente qualidade técnica. Num pontapé longo do próprio Guerreiro, Manel controlou o esférico na ponta da bota perante a oposição de um defensor e depois desviou com classe para o 1x4 final.por Gonçalo Custódio