Duelo entre velhos conhecidos sorri ao Wolveraction
No primeiro jogo da Champions Allstars, o campeão da B1 recebeu e venceu o campeão da C1. O jogo antecipava o reencontro entre muitos ex-companheiros, mas quem seguiu em frente foram os ingleses, que geriram bem uma vantagem de 2 golos.
O Wolveraction partia como favorito teórico para o embate dos oitavos de final da Champions, mas o primeiro lance de perigo até pertenceu ao San-Soutien. Cruzamento da banda esquerda para o interior da área, e na sequência de muitos ressaltos, o esférico foi para Telles que tentou o remate; saiu prensado num defesa, mas sobrou para Saravia que, com o keeper batido e a baliza deserta, atirou ao lado. Que perigo! A resposta dos ingleses foi letal, inaugurando o marcador por Duarte Perloiro Cruz: pontapé de baliza longo de António Silva e abordagem ineficiente da defesa francesa, que deixou que a redondinha chegasse ao ponta; com Gonçalo Falcão adiantado e a bola a saltar, Cruz não tremeu e aplicou um chapéu para o 1-0! O segundo podia ter vindo logo a seguir, mas Falcão esticou-se todo para impedir que o remate forte e colocado de André Oliveira entrasse na sua baliza. Era a melhor fase dos ingleses que dispuseram do castigo máximo para dilatar: Cruz foi derrubado dentro da área francesa, e o árbitro Francisco Goulão apontou para a marca de grande penalidade. Só que, chamado a bater, Morgadinho colocou demasiado, e a bola bateu no poste esquerdo da baliza de Falcão e saiu ao lado. O Wolveraction não se deixou desmotivar, e conseguiu mesmo fazer o segundo minutos depois. André Carneiro recuperou no meio-campo ofensivo à esquerda e percorreu o que faltava para encarar Falcão e rematar forte para o 2-0! O intervalo chegou, e a turma capitaneada por Pedro Dias estava mais perto de se apurar para a fase seguinte da competição milionária.
A segunda parte trouxe um San-Soutien mais dominador e intenso na procura pela redução, enquanto que o Wolveraction se mostrou paciente e calculista, à espera do momento certo para chegar ao golo da tranquilidade. A primeira ocasião digna de registo pertenceu aos franceses. Arrancada de Manuel Almeida pela direita e cruzamento tenso para o interior da área; a responder apareceu Saravia que desviou com perigo, mas ao lado da baliza de António Silva. O Wolveraction respondeu num bom entendimento ofensivo. Salgueiro recebeu na esquerda e tirou um defesa da frente; a seguir, temporizou e deu para a faixa contrária, encontrando André Carneiro que rematou forte, mas viu o bis ser negado por mais uma boa intervenção de Falcão. Na resposta, os franceses finalmente reduziram: canto na esquerda cobrado por Luís Veiga da Cunha com a bola a viajar até ao coração da área onde apareceu António Almeida com um golpe de cabeça imparável! 2-1! Desse ponto para a frente, o San-Soutien encostou o Wolveraction às cordas, mas procurou sempre o golo com “muito coração e pouco cérebro”. Os cruzamentos e bolas longas eram frequentes, mas a defesa inglesa ia chegando para fazer face às encomendas e manter o resultado em 2-1. Nesse registo, o jogo chegou ao final e quem festejou a passagem foi a turma inglesa.
O San-Soutien fica, desta forma, eliminado da competição milionária. Já o Wolveraction segue para os quartos de final, aguardando para saber se irá defrontar o Iraque Unita ou The Hammers.
por Tiago Sequeira