Alma dos Hangover
Hangover não baixaram os braços, mesmo nos momentos mais duros do jogo, e justificaram uma vitória preciosa na luta pela manutenção.
À partida para este encontro, Magos da Bola e Hangover 96 tinham os olhos nos pontos para assegurar a manutenção na Divisão All Stars e isso percebeu-se pela forma como os jogadores lutaram em cada lance para levarem a melhor num duelo de aflitos. Começou melhor a equipa dos Magos da Bola que chegou à vantagem logo a abrir com um golo de Lourenço Leal. Jogada bem desenhada com João Pedro Machado e finalização de qualidade do avançado dos Magos.
Numa altura em que os Hangover procuraram reagir ao golo sofrido, com aproximações frequentes à baliza do adversário, os Magos voltaram a ser eficazes. Luís Rebelo de Andrade voltou a bater Miguel Mata e dilatou a vantagem.
Os Hangover, apesar de estarem a perder por dois golos, não perderam o discernimento ofensivo, e a confiança de que ainda poderiam somar pontos, e chegaram ao 2-1 já na segunda parte. João Sousa foi o mais esclarecido dentro da área e marcou. Confiantes com o golo o marcado, os alemães carregaram à procura do segundo e o cenário ficou mais favorável com a expulsão de João Ramos "Ramalho". Foi na sequência do lance, em que o defesa dos Magos viu vermelho direito por falta dura sobre João Rodrigues "Beja", que Benjamim Freitas, de livre direto, empatou o jogo. Uma autêntica bomba que saiu do pé esquerdo do ala.
O jogo estava muito vivo e os Magos acabaram por recuperar a vantagem, beneficiando de um penálti. Luís Rebelo de Andrade não tremeu e voltou a dar confiança à equipa. Só que este estado de espírito durou pouco tempo, uma vez que os Hangover voltaram a mostrar muita personalidade para alcançarem três preciosos pontos. Beja, com espaço dentro de área, marcou o 3-3 e voltou a vestir a capa de herói ao marcar o quarto e decisivo golo, após uma boa combinação com Gonçalo Custódio. No domingo, há mais um duelo importante para os Hangover na luta pela permanência, ao passo que os Magos já estão despromovidos para a Liga A.
por João Pedro Oca