Magos punem ineficácia alemã
A duelo entre Magos e Hangover terminou com um empate a uma bola. Os alemães estiveram por cima maior parte do tempo, tendo melhores oportunidades de golo e aproveitando o desgaste do adversário. No entanto, não conseguiram concretizar essas oportunidades e preocuparam-se em segurar a vantagem, dando margem para os Magos respirarem, empatarem o resultado e acabarem a partida por cima.
Início de jogo no Inatel com muito pouca intensidade de ambas as equipas e a surgirem poucas ocasiões de golo nos primeiros minutos. Seria Custódio a abrir as hostilidades já volvidos alguns minutos da primeira metade, a tentar, por duas vezes, a meia distância que foi controlada com segurança. Do outro lado, Luís Andrade responde com um remate perigoso e um livre à figura de Mata.
As jogadas começaram a fluir com mais consistência nos últimos minutos. Para o Hangover, Zilhão passa com drible curto pela defesa dos Magos e remata demasiado desviado do alvo, enquanto que os Magos começavam a sentir a ausência de jogadores no banco e encostavam-se ao poderoso pé esquerdo de Inho para fazer a diferença, mas o nulo perduraria até ao apito de descanso.
O encontro recomeçou com o Hangover a chegar ao golo. André Monteiro constrói bem pela direita e assiste João Sousa, que recebe no meio de dois defesas e remata à meia volta para o fundo das redes. O Hangover cresceu com o golo e partiu em busca do segundo. Chico lidera o contra-ataque e lança André que passa pelos defesas em velocidade. No entanto, na cara do guardião, enche demasiado o pé e dispara à figura quando se pedia um remate mais colocado. A melhor oportunidade dos Magos veio dos pés de Fino, a descobrir Inho com um excelente passe longo que o avançado cabeceia fraco e ao lado do alvo. Não costuma perdoar!
O Hangover aguentou a pressão dos Magos e esteve novamente perto de dilatar a vantagem, com Chico a disparar em cheio contra Mata num rescaldo de um canto. Com o passar dos minutos o Hangover começou a tapar as linhas para a baliza e a apostar no contra-ataque, dando a iniciativa aos Magos que apenas conseguiram assustar num tiro de Tomás Costa Pedro.
A partida chegava aos instantes finais e os Magos acabariam por punir a falta de eficácia dos alemães. Bola longa para a área que acaba por sobrar para Inho, o avançado simula e chuta de pé esquerdo, acabando a bola por desviar num defesa e trair Mata que já ia a meio caminho. O golo motivou os Magos para os últimos instantes, acabando mesmo a partida por cima, mas a derrota seria um resultado demasiado injusto para o Hangover e o empate a uma bola foi o resultado final.
Crónica de Rafael Monteiro
por Organização Allstars