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Jogo

Liga A, 2021-05-12 às 21:30 @ São Miguel

Nota do árbitro: 4

3 - 1

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MVP: Henrique Simões dos Reis

Heinakeres vs Iraque Unita

Só um saiu invicto!

Num duelo entre duas equipas que até então só conheciam o sabor da vitória, os Heinakeres levaram a melhor sobre o Iraque Unita e colocaram-se em fuga no topo da Liga A!

No que toca à partida, esperava-se um jogo bastante equilibrado entre dois conjuntos que se têm apresentado num excelente momento de forma no regresso aos relvados. Foi isso mesmo que se observou desde a fase inicial, com as duas equipas a colocarem muita intensidade no terreno de jogo, ainda que durante os primeiros minutos se assistisse a uma partida algo amarrada e nesta fase “sem balizas”.
Foi portanto com naturalidade que o encontro foi desbloqueado com recurso a uma bola parada, com Zenha a aproveitar um lançamento lateral em zona adiantada para colocar o esférico no interior da área, onde surgiu Canadas (estrangeiro) a antecipar-se a toda a gente ao primeiro poste e a cabecear para o fundo das redes.
O Iraque teve que reagir à desvantagem e pisar o acelerador, respondendo de imediato com dupla oportunidade para Celos. Primeiro o avançado tabelou com Mealha na esquerda antes de tentar a finalização com um remate colocado, travado por Cristóvão com a defesa de recurso, depois voltou a dar trabalho à defensiva verde, ao ganhar a bola na pressão alta e disparar “de bico” para defesa apertada do guardião.
Ainda assim seriam os Heinakeres a dispor da melhor ocasião para voltar a marcar, com Canadas a aparecer no frente a frente com Carlos após excelente passe de Sampaio, mas a ver a barra negar-lhe o que seria um grande golo após o chapéu perfeito ao guardião!
Também a trave na outra metade do campo viria a revelar-se fundamental no resultado, num lance algo caricato em que Justino conseguiu um corte providencial ao evitar que Dudu (estrangeiro) se isolasse mas no qual quase fazia autogolo ao acertar com estrondo no ferro! Com isto chegava o intervalo, com os Heinakeres a levarem a margem mínima para as cabines depois de 25 minutos onde o equilíbrio foi nota dominante.

A palestra de Braga no descanso pareceu surtir efeito, já que os Heinakeres iriam dobrar a vantagem logo a abrir, repetindo a fórmula de sucesso do primeiro golo. Novo lançamento para a área a encontrar Canadas no jogo aéreo, desta feita Carlos ainda conseguiu adiar o golo com uma parada monumental, mas na recarga o avançado aproveitou a passividade iraquiana para ser mais expedito e encostar para o 2x0. Logo de seguida esteve à vista o terceiro, após um excelente desenho ofensivo que terminou nos pés de Coimbra, com este a finalizar no cara a cara com Carlos mas a ver o guardião impedir aquela que seria e estocada final no Iraque.
A turma liderada por Brito estava obrigada a reagir e, com a crença que lhe é conhecida, não baixou os braços em busca de reentrar na discussão da partida. Os brancos subiram linhas, começaram a jogar mais no meio-campo contrário e a meio do segundo tempo ficaram pertíssimo do golo que lhes permitia voltar ao jogo, mas Gregg viu o seu disparo bem calibrado ser devolvido pelo poste esquerdo da baliza à guarda de Cristóvão.
Os Heinakeres, apesar de se remeterem mais à sua organização defensiva nesta fase, iam mantendo sempre a defensiva iraquiana em sentido com Sampaio e Zenha, dois jogadores velocíssimos à espreita de ferir o adversário em transições.
Do outro lado o Iraque aproveitou um raro momento em que o adversário se desorganizou para contra atacar rápido e deixar Celos no cara a cara com o golo, com o avançado a deixar o guarda-redes no chão com uma primeira simulação mas depois a permitir um enorme corte a Canadas, que com um desvio crucial impediu que a finalização levasse o caminho da baliza.
No entanto eram os Heinakeres que sentenciavam a partida pouco depois, escolhendo o momento certo para pressionar em bloco, com Henrique Reis a roubar o esférico à entrada do meio-campo contrário e perante o adiantamento de Carlos a fazer um golo de belo efeito!
Em cima do apito final ainda haveria tempo para o merecido golo do Iraque Unita, com Mealha a confirmar o bom momento de forma e a fazer o gosto ao pé, no entanto numa fase em que já não restava tempo suficiente para os iraquianos tentarem evitar a derrota. 

por Gonçalo Custódio