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Jogo

Liga C3, 2020-12-16 às 20:30 @ São Miguel

Nota do árbitro: 4

1 - 1

100100

MVP: Vasco Rego

Bayer Neverlosen vs Inter de Melão

Guardiões ditam o empate

Num jogo equilibrado e no qual ambos os conjuntos procuraram vencer, os guarda-redes acabaram por ter um papel fundamental no resultado final, travando cada um uma grande penalidade e ditando assim uma divisão pontual que não agradou a nenhuma das equipas.

Bayer Neverlosen e Inter Melão encontravam-se no São Miguel para darem o pontapé de saída no campeonato, com o primeiro a apresentar-se com nome novo (ex-Falência) e a equipa renovada com vários reforços para atacar a nova temporada. Ainda assim foi o Inter, já com uma base mais consolidada, a entrar melhor na partida e a colocar-se em vantagem por intermédio do capitão Vale, que aproveitou um passe em desmarcação de Tavares para com uma finalização rasteira abrir o marcador. Pouco depois nova situação de perigo para o conjunto italiano, desta feita num canto de laboratório cobrado por Francisco Nicolau e no qual Tavares se antecipou na zona do primeiro poste mas desviou ligeiramente ao lado.
O Bayer respondeu num momento de inspiração de João Marques, que na cabeceira da área matou no peito e tentou o remate acrobático, no entanto Guilherme estava atento e conseguiu desviar por cima da trave.
A formação alemã começava agora a ter mais bola e procurava construir o sue jogo desde trás, jogando com paciência à espera de espaços entre a defensiva contrária. Ainda assim, numa fase em que a equipa se superiorizava, podia ter tido um grande dissabor, num lance em que Tavares caiu na grande área alemã e o juiz da partida apitou para a marca do castigo máximo. Valeu ao Bayer o guarda-redes Vasco Rego que se agigantou na linha de golo e vestiu a pele de herói ao travar as intenções do próprio Tavares, mantendo assim a vantagem mínima para a segunda metade!

A etapa complementar trouxe um jogo na mesma toada, com a equipa do Bayer Neverlosen a assumir maior posse de bola enquanto o adversário jogava com a vantagem no marcador e se mantinha mais na expetativa para depois poder explorar a velocidade dos seus homens da frente. A muralha italiana ia sendo difícil de furar, mas foi numa grande jogada individual de Bernardo Freire “Biu” que toda a organização transalpina foi desmoronada, com o avançado a partir os rins aos adversários que lhe iam aparecendo até ser travado em falta já no interior da área. O próprio Biu assumiu a responsabilidade de converter o castigo máximo em golo, mas Guilherme quis imitar o colega de posição e também ele voou para uma grande defesa, a meias com a trave, que manteve a sua equipa na frente do marcador!
O Inter ganhou algum alento e esteve perto de ir ao ataque sentenciar a partida, num lance de insistência de Francisco Vieira, que acabou por ver Biu negar-lhe um golo cantado com um corte em cima da linha de golo.
Voltou à carga o Bayer, deixando uma primeira ameaça depois de um desenho ofensivo de excelência mas que Zé Teotónio Pereira desperdiçou na cara de Guilherme. O golo esse chegaria mesmo logo de seguida, fruto de um remate de Filipe Coelho à entrada da área, que ainda sofreu um ligeiro desvio num defensor antes de se aninhar nas redes italianas e dar alguma justiça ao resultado.
Até ao final ambas as equipas foram em busca da vitória e a melhor situação pertenceu ao Inter, numa bomba de Francisco Vieira que levava selo de golo, não fosse a enorme intervenção de Vasco a segurar o empate e a divisão pontual no São Miguel.

por Gonçalo Custódio