Moustaches aplica chapa 4
Os homens de bigode derrotaram a Zona O por 4-1, num jogo em que até começaram a perder.
Entrada mais forte da Zona O no jogo, aproveitando a superioridade numérica devido ao atraso de alguns elementos dos Moustaches. Xico Ferreira deu o primeiro alerta num remate à queima-roupa, mas Belmar negou-lhe o golo com uma defesa por instinto.
Minutos depois foi Juan a rematar já dentro da área, com Belmar a ganhar novamente o duelo. Pouco depois chegou mesmo o golo dos rapazes de Oeiras: Afonso Cabral bem na assistência para CRGrilo (estrangeiro), com o médio a disparar cruzado e a fazer a rede balançar.
O empate não demorou a chegar e foi pelo suspeito do costume: Kiko bateu um livre direto em jeito e com força, fazendo a bola entrar lá em cima onde a coruja faz o ninho. Os Moustaches motivaram-se com o golo marcado e subiram as linhas, mostrando-se também mais confiantes com a bola.
Ainda antes do final da primeira parte, os homens de bigode passaram para a frente do marcador. Kiko converteu com sucesso uma grande penalidade e enviou a sua equipa para as cabines a vencer por 2-1.
A segunda parte começou com mais bola do lado da Zona O mas foram os Moustaches que criaram o primeiro lance de perigo. Castanheira puxou a culatra atrás e disparou fortíssimo, com Dutschke a mostrar excelentes reflexos e a evitar o pior.
Do lado da Zona O foi Grilo (estrangeiro) a voltar a visar o alvo, num remate que embateu na malha lateral. Os Moustaches responderam numa grande jogada individual de Castanheira, com o médio a tocar em Kiko. O avançado assistiu de forma inteligente Castanheira, quando o adversário pensou que ia rematar, e o médio dos Moustaches encostou para o fundo das redes.
Já com 3-1 no marcador, a Zona O viu-se reduzida a sete elementos e os Moustaches aumentaram o caudal ofensivo. Esteves ganhou a frente após boa jogada individual mas, cara a cara com Dutschke, enviou a bola ao lado do alvo.
Minutos mais tarde, o avançado redimiu-se e fez o 4-1, após assistência de Kiko. O jogo continuou algo partido até ao apito final e o marcador não voltou a mexer.
por Frederico Seruya