Ajax vence Zona O pela margem mínima
Os madeirenses derrotaram a turma de Oeiras, que se apresentou algo desfalcada no CIF.
Início de jogo bem dividido, com ambos os conjuntos a mostrarem grande propensão ofensiva. A Zona O foi a primeira equipa a criar perigo, com Chico a rematar cruzado e a ver a bola sair a rasar o poste.
Depois foi Tigrão a visar o alvo num livre direto, com Vítor Nunes a voar para uma grande defesa. A turma de Oeiras continuava mais perigosa e quase se gritou golo pouco depois, mas o remate de Manel Horta embateu no poste.
O Ajax começou aos poucos a assentar o seu jogo e passou a jogar mais no meio-campo adversário. João Pedro surgiu isolado mas Gonçalo (estrangeiro) fez uma grande defesa.
Até final do primeiro tempo, o Ajax teve um ligeiro domínio mas não conseguiu concretizar esse domínio em algo mais. A Zona O mostrou fragilidades naturais para quem se apresentou desfalcada nesta noite, estando ainda assim coesa a defender mas a faltar a dinâmica ofensiva que a caracteriza.
O primeiro lance de perigo da segunda parte saiu dos pés de Branco, um autêntico míssil que saiu a rasar o poste. O Ajax respondeu com uma pressão alta e uma maior agressividade na reação à perda da bola e nos lances divididos.
Após alguns minutos mais disputados no meio-campo da Zona O, o Ajax inaugurou o marcador: lance confuso na grande-área na sequência de uma bola parada, com Gonçalo Araújo a fazer o remate vitorioso e a colocar o marcador em 1-0.
A Zona O reagiu à desvantagem ao atacar com mais homens e Tigrão voltou a ameaçar de meia distância, mas Vítor negou-lhe o golo com uma grande defesa. Depois foi Branco a disparar forte e colocado, com Vítor a vencer novamente o duelo.
O Ajax respondia em contra-ataque e Pequeneza surgiu isolado mas Gonçalo (estrangeiro) fez bem a mancha. Logo a seguir foi Ricardo também a estar perto do golo mas um defesa da Zona O cortou em cima da linha. No último lance da partida, Watts surgiu isolado quando a Zona O estava toda lançada para o ataque mas não conseguiu fazer o golo.
por Frederico Seruya