Hammers e Hangover empatam em jogo cinzento
Jogo morno numa noite gelada, com poucos lances de perigo e um 0-0 que não agradou a ninguém. Os Hammers tiveram maior atrevimento, mas os Hangover souberam gerir melhor o jogo, com Mata a ser o herói em cima do apito final.
O primeiro lance de perigo saiu dos pés de Justo, com o médio a tirar Mata da frente e a rematar para a baliza deserta. Quando os adeptos já se levantavam para festejar, Branco foi de ambulância e evitou o pior para os Hangover, salvando um golo certo.
Do outro lado, Benja surgiu isolado e disparou de pronto, com Ricardo a mostrar grandes reflexos. Os Hammers iam controlando mais o jogo, chegando mais vezes à área adversária com a bola no pé e testando os reflexos de Mata por diversas vezes.
Os Hangover mostravam uma enorme coesão defensiva e iam sustendo as investidas do adversário, atacando mais na certa mas sempre com poucos homens. Notou-se a ausência de alguns pesos pesados do ataque alemão, que se refletiu nos poucos remates à baliza.
O intervalo chegou e o 0-0 manteve-se, reflexo de uma primeira parte com pouca inspiração dos dois conjuntos.
Os Hammers entraram fortes na segunda parte e, ao fim de pocuos minutos, enviaram uma bola ao poste por intermédio de Jaças, após livre lateral. Depois foi Henrique a disparar de fora da área, com Mata a amarrar em segurança.
Os ingleses continuavam por cima no jogo e estiveram perto do golo novamente de bola parada: canto batido tenso e Justo surgiu de pronto a dizer sim à bola. A pontaria não foi a melhor e o remate saiu ligeiramente por cima do alvo.
Justo continuava a ser a unidade com maior iniciativa na zona de tiro e voltou a testar a atenção de Mata num remate de fora da área. Mas o guarda-redes dos alemães continuava intransponível. Num contra-ataque letal, os Hangover fizeram all-in e quase marcaram, mas o remate de André foi devolvido pelo poste, para desespero do banco dos alemães.
Novamente de contra-ataque, os Hangover podiam ter marcado, mas o remate de Benja foi bem parado por Ricardo.
Já ao cair do pano, golpe de teatro no CIF: os Hammers conquistaram uma grande penalidade. Chamado a bater, Ivan rematou com pouca força e Mata voou para uma enorme parada, segurando o empate no seu último jogo antes da partida para os Açores.
por Frederico Seruya