Lei do mais forte
CGP até começou a perder, consumou a reviravolta, ainda tremeu, mas ganhou com justiça diante de um adversário fragilizado.
A Abreu passou o encontro com menos um jogador em campo do que a CGP e isso fez quase sempre a diferença. Quase sempre porque a Abreu, mesmo em inferioridade numérica, não podia ter começado melhor o encontro. Francisco Felner da Costa, em boa posição dentro da área, fez o primeiro golo do jogo.
A CGP tinha, naturalmente, mais bola, e começou a aproximar-se com perigo da baliza adversária até que chegou ao empate. Numa jogada de insistência, Duarte Manuel assistiu Miguel Lencastre Monteiro, que se teve de encostar. Nesta altura, sucediam-se as oportunidades para a CGP que, sem surpresas, marcou o segundo golo, por Luís Ribeiro Telles, ainda antes do intervalo. Logo depois, Duarte Manuel acertou na barra.
Na segunda parte, Rui Afonso Marcos dilatou a vantagem do CGP com uma remate fora da área, beneficiando de um erro do guarda-redes Frederico de Távora Pedro e, pouco depois, foi a vez de Luís Ribeiro Telles voltar a fazer o gosto ao pé, após uma assistência de Miguel Lencastre. Com três golos de vantagem, a CGP relaxou no jogo e permitiu a resposta da Abreu. João Maria Cabral teve tempo e espaço para reduzir para 4-2 e, de seguida, Francisco Costa fez mesmo o 4-3. Foi então que soaram os alarmes na equipa da CGP, que ainda tremeu quando Tomás Jonet rematou com perigo a rasar o poste.
Perante a pressão final da Abreu, a CGP teve de puxar dos galões para garantir os três pontos e Manuel Lencastre Monteiro bisou no encontro já perto do fim. Houve ainda tempo para duas oportunidades desperdiçadas pela CGP, mas o resultado já não se alterou.
por João Pedro Oca