Demonstração de força!
Na festa da taça, os 100 pés defrontaram e surpreenderam os favoritos Hangover, resultando na perfeição a estratégia montada pelo conjunto da C1! Os azuis e brancos deixaram os germânicos fazer o seu jogo, mostrando um pragmatismo assinável na frente para converter as poucas oportunidades em golos!
Início da partida no CIF, com os Hangover a assumirem a posse de bola desde cedo. A primeira oportunidade surgiu a partir dos pés de Henrique Zilhão, com o defesa a achar “Beja” na frente e o avançado em esforço a conseguir dar o toque, mas o guardião não teve dificuldades em segurar! Depois, vez de Gonçalo Custódio cobrar um livre ao segundo poste onde Beja surgiu novamente para emenda só que o cabeceamento saiu ligeiramente por cima e o perigo passou! Os alemães não abdicavam da sua forma de jogar, porém, batalhavam com uma equipa personalizada e bem organizada atrás. Mais à frente, os 100 Pés começaram a invadir o último terço adversário e, por intermédio de Gonçalo Costa, deram o primeiro sinal de perigo. O atacante pegou no esférico descaído para o corredor esquerdo e veio para dentro, enviando de imediato um potente remate à baliza de Luís Mata, que disse presente com uma defesa atenta para canto! De seguida, Luís Quinaz dominou um passe vertical já nas imediações da área, e, numa execução brilhante, rematou colocadíssimo para inaugurar o marcador! O 2x0 não tardaria, com Gonçalo Costa a ter espaço para criar uma jogada tirada a papel químico da sua primeira, mas desta feita o seu movimento resultou num autêntico golaço indefensável! Valente surpresa para os Hangover que se viam agora em desvantagem por 2 golos! Mais tarde, Luís Martins (estrangeiro) assumiu a marcação do canto e encontrou Manuel Laja nas alturas, com o defesa a acertar mal na bola e metê-la ao lado da baliza! Naquilo que foi a última chance antes do descanso, os pupilos de Custódio saíram muito bem para o ataque numa jogada coletiva que passou por vários jogadores, com Luís a soltar-se bem na frente e, na passada, a rematar forte para boa defesa de Vasco (estrangeiro)!
Regressados de descanso, os Hangover caíam de forma veemente para cima do adversário. No entanto, o primeiro lance de perigo foi até para o lado contrário, tendo Quinaz feito um 1-2 com Gonçalo Costa, para se libertar da marcação de dois oponentes, e já com um pé na área, encheu o pé e deixou uma nodoa negra na trave de Mata! A seguir, Custódio penetrou a barreira dos 100 Pés e achou Luís, que preparou o remate e atirou fortíssimo, contudo, à figura de Vasco que abraçou a bola para não a largar mais! Quem ia causando estragos na linha defensiva dos centenários era Beja, e minutos depois, o irrequieto avançado desembaraçou-se da marcação cerrada de três adversários e depois de galgar metros no terreno, chutou cruzado ligeiramente desviado do alvo! Grande chance para Quinaz novamente, com o capitão a orientar um passe de Gonçalo Cotovio da melhor forma, e a partir do corredor direito tentou visar a baliza, mas a oposição eficaz de Frederico Guerra impediu melhor seguimento! Beja voltava a ter nos pés chance flagrante para reduzir o marcador, mas após fintar dois defesas quis colocar demasiado o remate e viu a bola sair pela linha de fundo! O jogo finalmente voltava a ficar animado quando o esférico chegou aos pés de Luís, e o atacante assistiu Beja no centro, e o sujeito do costume com um toque subtil tirou o defesa do caminho e desta feita não perdoou, colocando os Hangover de volta na disputa! Nova transição para os 100 Pés com Manuel Terenas a dominar um passe longo vindo da defesa e a rematar em jeito, só que sem acerto! Quando menos se esperava, os germânicos sofreram um revés, e em formato de transição já típica dos comandados de Quinaz, o próprio capitão aproveitou as linhas subidas do adversário para sair em velocidade, e mesmo com a subida de Mata para tentar cortar o mal pela raiz, ultrapassou o guardião e teve o discernimento para colocar a bola no fundo das redes desertas! Sentença final no encontro! Custódio ainda tentou fazer uso do seu remate, porém, a bola subiu muito e não ameaçou, ouvindo-se o apito final pouco depois!
Crónica por José Franco Dias
por Henrique Zilhão