Vénus vence Feyenudes e recupera atraso
Os estudantes derrotaram os holandeses por 3-2, num jogo muito bem disputado.
Noite fria no CIF, com o Vénus a fazer por aquecer os acontecimentos desde o apito inicial e a inaugurar o marcador nos primeiros cinco minutos de jogo: bola longa desde a defensiva dos estudantes e João Pereira, num grande gesto técnico, pegou na bola de primeira e no ar, fazendo um chapéu perfeito a Paúl.
O Feyenudes reagiu ao golo sofrido e partiu para cima do adversário, subindo as linhas e aumentando a intensidade da pressão. Após alguns ataques que não tiveram melhor seguimento no momento da finalização, foi uma desatenção defensiva do Vénus que permitiu aos holandeses chegar ao empate, com Costa Quinta a mostrar muito oportunismo e a fazer a rede balançar, colocando o placar em 1-1.
O Vénus não demorou a responder e voltou para a frente do marcador logo a seguir. Grande jogada de Moita pela direita, com o médio a ir à linha e a centrar para o primeiro poste, onde apareceu Pereira a bisar à ponta-de-lança.
O Feyenudes procurou novamente equilibrar a contenda e o melhor lance saiu dos pés do inevitável Costa Quinta, que tirou dois adversários do caminho e disparou forte, mas a bola saiu a rasar o poste. Ao intervalo, o resultado era de 2-1 a favor do Vénus.
A segunda parte trouxe outra vez o Feyenudes com maior pendor ofensivo e Costa Quinta novamente a visar o alvo mas o seu remate saiu com pouco ângulo e o guarda-redes dos estudantes defendeu bem. O Vénus estava bem organizado a defender e jogava com o bloco mais baixo, gerindo a vantagem e atacando mais na certa. Os estudantes procuravam o contra-ataque para tentar surpreender o Feyenudes, que jogava com a linha mais alta e, num lance de ataque rápido, Galvão centrou para a zona de penalty, Paúl e a sua defensiva não se entenderam e Moita quase marcava mas Paúl salvou a equipa in extremis.
Com o passar dos minutos, o Feyenudes ia controlando a posse de bola mas não conseguia furar o muro defensivo dos estudantes, que até estavam mais esclarecidos no momento atacante, apesar de não chegarem tantas vezes à área adversária. Galvão deu o alerta num disparo de fora da área, antes de Gonçalo Carvalho fazer o gosto ao pé, aproveitando as facilidades defensivas concedidas pelos holandeses.
Ainda assim, o Feyenudes respondeu rápido ao terceiro golo do Vénus e reduziu a desvantagem logo a seguir num grande golo de Benja. Fantástica jogada individual do médio do Feyenudes, tirando todos os adversários do caminho e rematando forte e colocado para o fundo das redes.
Até ao final do encontro, os holandeses subiram o bloco e pressionaram muito alto, encostando o Vénus às cordas. Misa e Benja deram os últimos calafrios aos estudantes mas as redes não voltaram a mexer e o Vénus venceu o Feyenudes por 3-2.
por Frederico Seruya