Empate com sabor amargo.
O encontro da primeira fase entre a CGP e a SRS terminou empatado. As duas equipas estão no meio da tabela e por isso já se esperava uma partida equilibrada mas isso traduziu-se também no resultado (3 x 3).
Desde o apito inicial que as duas equipas queriam impor o seu estilo de jogo. A circular a bola de um lado ao outro do relvado com paciência e esperar pelo erro do adversário. Ainda assim a SRS inaugurou o marcador quando ninguém estava a espera. A formação forasteira estava a trocar a bola na sua defesa quando Luís Almeida Brito viu o guardião adiantado e desde o seu meio campo rematou e a bola só parou no fundo das redes. Golo perfeito que ficará certamente na sua memória. A CGP foi em busca da igualdade e Rui Afonso Marcos depois de receber o passe de Miguel Monteiro rematou diretamente ao ferro. Já se sabe que quem não marca sofre e foi mesmo isso que aconteceu. Miguel Nascimento desmarcou-se muito bem dos adversários e isolado para a baliza fez um remate habilidoso com um chapéu sobre o guarda-redes. A CGP tentava de todas as maneiras criar lances perigosos mas o último passe e a eficácia não estavam afinadas até ao momento.
Na segunda parte esperava-se uma reação muito forte da CGP e acabaram mesmo por reduzir a desvantagem. Livre batido por Telmo Peixoto teleguiado para a cabeça de Duarte Mota que colocou no lado contrário do guardião. Excelente técnica de cabeceamento. A SRS teve uma reação instantânea e voltou à liderança por dois golos. Miguel Nascimento insistiu numa jogada que parecia perdida e rematou forte e cruzado deixando o guardião preso ao relvado. O jogador bisava então na partida. Na resposta, Duarte Mota, que ocupava posições mais ofensivas fez um bom trabalho individual, tirou dois adversários do caminho e ainda encontrou espaço para fazer o gosto ao pé. O resultado separava-se por um golo e tudo estava em aberto. Por muito pouco, a CGP não chegou a igualdade. Livre batido à maneira curta para Telmo Peixoto que rematou muito forte e o guarda-redes teve de se esforçar para defender para canto. No seguimento do canto a CGP restabeleceu a igualdade. No sítio certo, o homem do costume, Duarte Mota fez o hatrick com um remate na pequena área. O jogador do momento “Duda” ainda teve uma oportunidade de dar os 3 pontos a sua equipa mas a barra negou-lhe o golo.
Até ao final as oportunidades surgiram sempre da CGP e por isso ficam com a sensação de injustiça no marcador.
por Pedro Ribeiro