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Jogo

Taça, 2019-06-17 às 21:00 @ Inatel

Nota do árbitro: 4

1 - 3

100200

MVP: Benjamim Freitas

Bayer Levasnokusen vs Hangover 96

A Taça é dos Hangover!

Hangover conquistam Taça pela primeira vez. Uma história que começou mal, mas que teve um final feliz. Ganhou quem fez mais por isso.

Ambas as equipas queriam fazer história e fazer uma inédita festa da Taça e essa motivação foi evidente ao longo de todo o jogo. Entrega também não faltou a nenhum jogador, de parte a parte, mas os Hangover pareceram sempre fazer mais para ganhar o jogo e conquistar o troféu. Por isso, acabaram por concretizar um sonho.

Ainda assim, o Bayer Levasnokusen entrou melhor no desafio, mostrando mais serenidade com a bola e organização. Foi, por isso, sem surpresas que os homens de vermelho chegaram à vantagem, na sequência de uma grande penalidade. Miguel Mata ainda defendeu o penálti, mas, na recarga, Francisco Lopes empurrou para o 1-0. Lance inglório para o guarda-redes dos Hangover, vantagem justa para o Bayer.

Nos minutos que se seguiram ao golo, os alemães continuaram por cima no jogo e Tomás Palha até esteve perto do segundo, mas atirou a rasar o poste, quando não estava ninguém na baliza. Depois, Francisco Pereira também cobrou um livre com muito perigo. Nesta fase, os Hangover estavam desorientados e sem capacidade de reação, mas, aos poucos, foram conseguindo equilibrar o jogo, aumentar os índices de confiança e, assim, mostrar que podiam dar a volta ao texto.

Benjamin Freitas foi o primeiro a espelhar a resposta dos Hangover, com um remate forte que Francisco Xara defendeu, e depois foi a de Rodrigo Monteiro estar perto de marcar, de cabeça. Os Hangover chegaram ao intervalo a acreditar que estavam no caminho certo para a reviravolta e essa motivação refletiu-se numa segunda parte de sentido único. Pedro (estrangeiro) tirou vários adversários do caminho antes de marcar o 1-1, ao desviar um remate de Guilherme La Féria.

De fora, surgiu o apoio que deu ainda mais confiança aos Hangover que, depois de chegarem ao empate, mantiveram a intensidade na procura da vitória enquanto que, do outro lado, estava uma equipa com dificuldades em assentar o jogo. Salvo raras exeções em que o Bayer conseguiu causar alguns calafrios ao adversário, os Hangover acabaram por tomar contas das operações na segunda parte e foi já perto do fim que consumaram a cambalhota no marcador. Benjamin Freitas, com classe, arrancou um penálti e, na conversão, André Monteiro fez o 2-1.  A explosão de alegria (e a confirmação do triunfo) surgiu pouco depois. Na sequência de um erro da defesa do Bayer, Benjamin Freitas acabou por carimbar a história vitória dos Hangover por 3-1.

por João Pedro Oca