Chuva de golos aproxima Betos da liderança.
Jogo com 10 (!!) golos e muita emoção no António Pinto Basto. A estrela maior acabou por ser Rui Fernandes, que marcou um poker e deu muito trabalho à defesa dos Madeirenses durante os 50 m. O AC Milha andou sempre a correr atrás do prejuízo, e nos minutos finais parecia poder chegar ao empate, o Henrique não deixou que acontecesse com o golo da confirmação.
O primeiro do jogo surge na transformação de um livre directo, Rui Fernandes aproveitou o livre descaído para a esquerda para, também com o seu pé esquerdo, colocar a bola na zona do guarda-redes num remate muito potente. 1-0 muito cedo na partida. O Gr parece mal batido. O jogo começou a acelerar e depois de uma bola na trave dos Betos, o ACM consegue com um remate de pé esquerdo fazer a bola passar muito perto do poste adversário. Foi Joaquim quem esteve perto. O AC empatou o jogo no lance seguinte: bola longa do seu capitão e chegado à linha final, Dias atrasa a bola para Tito encostar à boca da baliza, num lance em que ficou algo maltratado depois de chocar com o defesa. Na resposta, 2-1 para os Betos. Bola nas costas da defesa e Santa Bárbara finaliza após ser servido na perfeição por um colega (estrangeiro). Numa fotocópia deste lance, os Betos podiam ter feito o 3-1 mas o encosto do avançado esbarrou na velocidade de reação do guarda-redes improvisado do AC Milha. Sousa, defesa dos Milha viria a ser protagonista nesta fase do encontro. Primeiro, quase faz auto-golo após se desentender com o seu guarda-redes, e no lance a seguir faz o 2-2 com um livre muito perto do meio-campo. 2-2 para o intervalo e no recomeço da partida iríamos assistir ao terceiro golo de livre directo da partida, Rui Fernandes, nesta vez com a bola descaída para a direita, coloca-a no lado do guarda-redes, desta feita sem grande hipótese. 3-2. O jogo continuava muito “morno” e Rui aproveitou uma bola nas costas para fazer o 4-2. Percorreu o meio-campo contrário sozinho, e perante a impassividade do guarda-redes em sair dos postes acabou mesmo por colocá-la nas redes contrárias. O poker de Rui surgiu num penalty que o próprio sofreu, convertido com muita força para o meio da baliza. O ACM, quando o jogo parecia perdido, ganhou forças e fez o 5-3 e o 5-4. O Primeiro surge num remate à entrada da área de Nabais, após envolvimento colectivo do Milha, que trabalharam muito bem pela direita. A seguir foi Sousa a voltar a inscrever o seu nome na lista de marcadores, a encostar uma bola já na pequena área. Quando o ACM subiu todas as suas linhas em busca do empate, Henrique matou o jogo com o 6-4 final. Remate violentíssimo do médio. Em suma, bom jogo de futebol e grande exibição de rui, que afundou os Madeirenses na tabela e aproximou os Betos do primeiro posto.
Crónica de Afonso Cabral
por Organização Allstars