Real alcança os quartos!
Após terem estabelecido o 3x0 na primeira metade da partida, os madeirenses relaxaram e permitiram o empate na segunda, dificultando uma partida que parecia fácil ao intervalo!
O jogo era a eliminar e, como tal, esperava-se muita intensidade e vontade de vencer. Nos primeiros cinco minutos, os madeirenses faturaram por duas vezes, e conseguiram colocar-se numa posição bastante privilegiada para vencer. Primeiro, uma bola a cruzar toda a área sem que ninguém intercetasse permitiu a Guilherme Castro atirar a contar. Depois, uma jogada de insistência pela direita de Manica culminou num cruzamento que Jorge apareceu a finalizar. A entrada fulminante dos madeirenses deu ótimo resultado, e o resultado expressava isso mesmo. De seguida, os insulares baixaram ligeiramente o ritmo, numa perspetiva de gestão do resultado. Durante largos minutos, as oportunidades de perigo não surgiam, e um remate de Manica, sem perigo, foi das poucas questões a apontar. Antes do intervalo, Djaló trabalhou bem na esquerda, até cruzar no momento certo para a entrada de Jorge, que encostou para o terceiro. Intervalo na partida, e o Real parecia lançado para os quartos!
A abrir o segundo tempo, o ICCerto reduziu, após Paz (estrangeiro) faturar na sequência de uma jogada individual. Passados alguns minutos, Paz voltou a faturar, aproveitando uma confusão na área para ultrapassar o guarda-redes e atirar a contar. Os madeirenses acordaram com a recuperação do adversário, e Manica rematou forte numa recarga, mas um corte em cima da linha de golo manteve o resultado inalterado. A ameaça do empate pairava no ar, e surgiu mesmo, após Castro ter obrigado o keeper adversário a duas grandes defesas. Jogada individual de Paz que culminou num remate forte para golo! A festa era rija! Contudo, pouco tempo depois, Manica recebeu de Titi à entrada da área, atirou colocado e atirou a sua equipa para os quartos de final da Taça.
Sofrimento desnecessário dos insulares, que embora tenham conseguido vencer, podiam ter sido surpreendidos, devido ao relaxamento da segunda parte!
Crónica de Manuel Laja
por Organização Allstars